domingo, 30 de outubro de 2011

Volume e Ritmo de Crescimento das Populações Humanas

Ou como lixar a vida (e a média) a Diana Catarina. Ou como arruinar todo o seu equilíbrio mental e sanidade cognitiva. Ou como fazê-la lançar impropérios a torto e a direito para uma calculadora, cujos botões lhe são completamente estranhos - só reconheço os números, os botões das operações de somar, subtrair, dividir e multiplicar e é claro, o melhor de todos, o botão off. 

Pois é, a saga dos números parece ter sido retomada por essa cadeira, oh tão interessante e estimulante, que dá pelo nome de Demografia Social e Políticas Demográficas. Não lhe questiono a utilidade, mas esta cena não é para mim. Especialmente, porque parece envolver a coisa que mais desprezo neste universo: os números. Ah e tal, mas todo o universo é regido por leis matemáticas e até a própria Internet que estás a usar para te lamuriares envolve matemática e sequências binárias e p*** que as pariu. Sim, as coisas chegaram a estes termos. 
Temos muito pena, patati patata, mas isto não é para mim. Pronto, acabou. 
Isto agrava-se devido ao extraordinário facto de esta cadeira ser leccionada através do maravilhoso e inovador método do b-learning (ou raio que a parta), assim numa lógica da tele-escola, em que em vez da televisão aprendemos por power-points bastante coloridos e esquizofrénicos. Isto requer que só vejamos as professoras uma ou duas vezes por mês e para tirar dúvidas e rever a matéria. Ora, para alunos da sôdona Carmen até que nem é um mau sistema, visto as aulas dela serem secantes que doem, mas para quem quer que eu aprenda a fazer contas isto só tem um caminho: o do chumbo vergonhoso. 

Eu não tenho o mínimo talento para isto, não tenho qualquer tipo de raciocínio matemático, o meu cérebro chega a doer do esforço. Não sou nenhum génio, nem moça sobre-dotada ou particularmente inteligente, mas até me safo, por exemplo, a analisar as rupturas e continuidades da administração central e periférica na passagem do Antigo Regime para o Estado Moderno em Portugal. Isto sim, são coisas giras. Isto e analisar as causas estruturais para a II Guerra Mundial utilizando os níveis de análise do Kenneth Waltz ou modelo originário do Panebianco. Coisas giras e que, espantem-se, fazem sentido. Eu gosto é disto. 
Ah! E falar de Marx nas aulas também é bastante divertido. 

Agora, contas e números não. É um auto-flagelo interminável. 
Bah, odeio-te matemática. Porque é que tens de te meter sempre na minha vida? Porquê?

sábado, 29 de outubro de 2011

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Em posição fetal e o candeeiro a meia luz




"when I was seventeen,
my mother said to me
"don't stop imagining. the day that you do is the day that you die."
now I pull a wanton carriage,
instead of the horses, grazing along.
I was having fun.
we were all having fun."

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Os meus amigos


O Sarti
O Maurício Duvergê






O 'Singer





O Kena aka o sacana que tramou os russos


O WallZ aka o gajo dos níveis de análise
E é claro, a Theda. A senhora das revoluções

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

"it's always darkest before the dawn"


 


"and it's hard to dance with a devil on your back"
Uma pessoa já se tinha esquecido o que era sentir frio. E aparentemente a rua, as árvores e os telhados também já se tinham esquecido o que era levar com vento e chuva em cima. É ver tudo enlameado, ramos e telhados no chão.
Quero um tempo californiano, bem bom. 

sábado, 22 de outubro de 2011

This is a post-it

That is an heart on a post-it. 
E de repente, o Outono torna-se apetecível. 
As diferentes tonalidades do castanho e laranja misturadas com o que resta do verde no chão não significam afinal a vinda anunciada do frio, mas um quente aconchegado a ti.
Tudo se perspectiva acolhedor e o restolhar das folhas debaixo dos nossos pés a prova sonora do universo de como estamos aqui, numa cumplicidade terna.
De repente, o Outono não é apenas a antecipação da chuva e o desalinhamento do vento...
Eu e tu: era inevitável, não era?

A ver se estes também dão sorte



Aparentemente, ir a concertos em vésperas de frequências tem um qualquer efeito positivo nos meus estudos e nos resultados finais que daí advêm. Tudo bem que têm sido só concertos dos Golpes (quero já agora deixar-lhes um sentido apelo no sentido da minha necessidade de um novo LP destes meninos tipo já, urgentemente, porque o EP é muito bonito, mas sabe a pouco, muito obrigada), mas pode ser que funcione com outras bandas (e que bem que me caí uma nota decente a PPOI, a sério...) como os senhores Doups. 
Ide, ide, googleá-los que eles são giros e simpáticos. E serão os maiores se me derem uma nota superior a um nível mínimo de, vá, 10 valores. Era coisa para me deixar muito contente. 



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Dá-me a crer que os tempos próximos serão toleráveis, mesmo que exista um pobre diabo chamado PPOI que me faz chorar cada vez que penso nele. Mas toleráveis de igual forma. E vou culpar-te, porque fazes com que acordar às 6 da manhã nem seja assim tão mau, sair para a rua ainda de noite sem candeeiros a iluminar os meus passos frémitos, ansiando cair de volta nos teus braços. 
E contigo, vai tudo correr bem. Mesmo que PPOI seja uma desgraça, mesmo que me dêem todas as crises existenciais e depois mais umas tantas. Vai tudo correr bem, porque estás comigo. 

E era só isto que eu precisava de dizer, de forma avulsa e sem continuidade literária, nem tão pouco poética. Era só isto... 

domingo, 16 de outubro de 2011


"não é o sofrimento que o assusta, é o escuro que aumenta, as pessoas não pessoas, vozes sem origem que não lhe dizem respeito e reflexos que desvanecem, não procures conseguir, não consegues, não te agarres aos lençóis e à cabeceira, porque não existe cabeceira nem lençóis, existe
(se te couber essa sorte)
a tua irmã a cantar e a moda nítida, clara, tu feliz com os versos ecoando-os no interior de ti não com a voz, com o sangue, o que sobeja de sangue a coalhar-se e a secar secando e coalhando a tua irmã com ele, não há irmã, há o escuro que principia a empurrar-te e vais diminuindo, diminuindo" 

- Ontem Não te Vi em Babilónia, António Lobo Antunes
Céu embrulhado, calor que não queima... Outono, és tu?

Diplomacia - a reader's selection

"«Temos de ser duros com os Russos.», disse Truman. «Não sabem comportar-se. São como elefantes numa loja de porcelana. Têm só 25 anos. Nós temos mais de 100 e os Britânicos têm séculos. Temos de lhes ensinar boas maneiras.»
Era uma afirmação tipicamente americana. Partindo da hipótese de uma harmonia subjacente, Truman atribuiu os desacordos com os Soviéticos, não a interesses geopolíticos conflituais, mas a «mau comportamento» e «imaturidade política». Por outras palavras. acreditava na possibilidade de conduzir Estaline a um comportamento «normal»." (Kissinger: p.372)

"Um dirigente normal teria escolhido dar tréguas a uma sociedade esgotada pela guerra e pelas desumanas exigências que a precederam. Mas o demoníaco secretário-geral soviético recusou-se a conceder ao seu povo qualquer alívio (...)" (Kissinger: p.383) 

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

À procura de literatura light?


[O título deste post não é apenas um comentário irónico à volumétrica da obra (são 793 páginas, senhores, é todo uns Maias da literatura diplomática), mas sim à eloquência literária do seu autor. Henry Kissinger (aqui até parece amistoso) é a Margarida Rebelo Pinto da literatura das Relações Internacionais, um mestre nos romances de cordel. 
Em breve, partilharei excertos que reflictam toda esta dimensão literária do ex-secretário de estado norte-americano, que não deixando de ser factual, e de facto um bom escritor (porque sim, o Diplomacia é aprazível) espelha (compreensivelmente, é um homem da sua época) toda a perspectiva norte-americana da Guerra Fria (o livro não trata só a Guerra Fria, mas são os capítulos a si referentes que Diana Catarina se encontra a ler) e as dicotomias ocidente/oriente, capitalismo/comunismo, bom/mau.]


domingo, 9 de outubro de 2011

Os pombos da Gulbenkian são obesos e os patos andam no ácido. É tudo o que tenho a declarar.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Ainda a evitar Demografia

Os meus cereais preferidos são os Chocapic. O Choco e o seu amigo entraram na minha vida era eu uma gaiata e com o seu "Chocapiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiic" eu fiquei rendida. 
É forte em chocolate, logo é bom, mas também tem uma data de outros nutrientes, vitaminas e coisas giras, até dizem que ajuda muito na concentração e a ter melhores notas na escola. Eu acho que não é nada publicidade enganosa, porque eu tinha boas notas. Em última análise, devo todo o meu sucesso escolar e académico ao Chocapic. 
Eu já experimentei outros cereais, nomeadamente os cereais de mel, mas não é a mesma coisa. Além de que enjoam. Não consigo comer Cherios em paz e sossego durante um longo período de tempo e houve uma altura em que não podia ver Estrelitas à frente. 
Mas agora às estrelitas, juntaram foguetões e a minha vida já não faz sentido. Foi sem aviso, pumba! toma lá foguetões também e pronto. Foi toda uma construção mental de infância destruída. Isto não se faz... 

Já é tempo de começar a comer cereais de adultos...

non-sense

[Porque não me apetece ler os powerpoints de Demografia]








É Outubro, não falha

As temperaturas são propícias a uma confusão mental sobre em que altura do ano estamos, mas Diana Catarina não se deixa iludir: prevê um temporal a pairar sobre si. 
Outubro quente traz o diabo no ventre, diz a sabedoria popular. E eu concordo, isto não é normal. 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O coração sabe sempre onde deve estar. Fica apertado, apertado quando se afasta demasiado do lugar devido, mas quando retorna sossega. 
Nos teus braços, ele sossega: fica doido de contentamento outra vez, a importância desvanece do mundo. E ele regressa e irá regressar sempre, a correr de braços abertos para ti. 

sábado, 1 de outubro de 2011

Diana Catarina sob a privação de cafeína

"Não morro, mas também não fico viva completamente."

Fico zombie, portanto.
É poesia, senhores! Poesia e eloquência.
É isto e imitar gaivotas na Avenida de Berna às 8 da manhã.