domingo, 31 de janeiro de 2010

I Went To Where The Wilds Things Are...



... and I cried. Na minha mais completa solidão, desertando da companhia parental - como é que o Avatar ainda esgota? -, na minha mais bonita forma de ser, completa com brilhozinhos e pós, chorei quando o Max regressou a casa... Lágrimas de felicidade, de consentimento: porque teremos sempre uma casa para retornar e isso, só por si, é toda a felicidade que precisamos.

Douglas: Will you keep out all the sadness?
Max: I have a sadness-shield that keeps out all the sadness, and it's big enough for all of us.
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Hideaway, well they’ll seat us in the sun,
By the way, know you’ve always been the one,
You’ll ask your reasons why,
What once was yours is mine,
My baby’s gone.

sábado, 30 de janeiro de 2010

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Confidências

Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pos-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.
- Pablo Neruda

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A propósito,
esta noite no yoga decidi que quando e se me casar a nossa primeira dança vai ser ao som desta Slide Away dos Oasis, de preferência com o Noel a canta-la no seu mais primoroso estado acústico. Sim, porque quando estiver a exercer cargo diplomático em Londres, eu e ele vamos ser melhores amigos...
Qual valsa qual quê! "And we can slide awaaaaay..."  Lindo.

domingo, 24 de janeiro de 2010

E o 1º Grande Album de 2010 Afigura Ser...


Beach House - Norway, de Teen Dream

... o destes dois pequenos. Teen Dream faz-me querer rodopiar em vestidos de tule.
O que me chateia é que tenham concerto marcado no Lux a uma quarta, exactamente na véspera da viagem para o Porto...

We were sleeping till
You came along
With your tiny heart
You let us in the wooden house
To share in all the wealth


Don't you know it's true?
Norway-ay-ay, ay-ay-ay-ay-ay-ay
Norway-ay-ay, ay-ay-ay-ay-ay-ay

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Porque muita coisa muda num ano

Não sou a mesma que era há dois anos atrás: muitas histórias foram escritas neste entretanto. Fui feliz. Estou feliz. Mesmo que do lado de fora não pareça que tenha razões para isso, ando tonta de felicidade, de sorriso nos lábios, pelas ruas a dançar.
Não, não sou a mesma pessoa que era há tempos distantes.
Porque as pessoas não mudam: aprendem, apreendem, conhecem, encontram-se, reencontram-se, crescem.
Porque eu não mudei, mas aprendi, apreendi, conheci, encontrei, reencontrei,
cresci...

"vamos voltar ao princípio, passar a vida a limpo, recomeçar, jogar crapaud ao serão, beber licor de ginja, deixar o caixote do lixo lá fora, num estrépito de palhaço pobre, entre o espanto dos vizinhos e dos gatos, abrir uma lata de caviar e comer lentamente os grãozinhos de chumbo, até que tornados cartuchos de caçadores furtivos, dispararemos um para o outro no fogo-de-artifício de uma explosão final"
- António Lobo Antunes, in Memória de Elefante

Em tempos idos...

"Inocências
É extraordinária a panóplia de diferentes tipos de pessoas que nos rodeiam no nosso dia-a-dia. É igualmente extraordinário observa-las. Aquelas a quem tenho prestado mais atenção são as que entraram este ano para o meu campo de visão nos curtos espaços de tempo que temos de intervalo entre aulas.
Principalmente as raparigas [...].
Passam por mim, numa alegria de quem não tem uma única preocupação no mundo, a não ser este ou aquele rapaz ou esta ou aquela amiga que fez uma qualquer coisa indevida. Saltam (e ainda bem – quem me dera a mim ter razões para me saltar também), gritam, riem, numa inocência há muito perdida nos corações da Humanidade, como se o realmente importante fosse que o amor por aquele João ou Ricardo, André ou Filipe seja recíproco. A mesma inocência que lhes assegura que o futuro vai ser brilhante, exactamente com tudo que foi projectado ou sonhado. Ou talvez ainda nem sequer pensaram nisso: o futuro parece lá tão longe… A mesma inocência que lhes diz – promete - a felicidade.
[...] Estas moças conquistam agora os seus doze, treze anos e eu naquela idade não saltava, não gritava, nem ria com a inocência perfilada agora por elas. Nunca fui muito de inocências, nunca acreditei na veracidade da felicidade eterna, em que todos seremos felizes durante o período da nossa existência. Sempre senti a Humanidade – principalmente a Humanidade – fria e distante. Vivemos nossas vidas, sem realmente as viver: existimos, nada mais. Não vivemos, só cá estamos a passar o tempo, até o tempo nos passar.
Até hoje, a minha crença na Humanidade ainda não foi restaurada, ou melhor, ainda não foi cultivada - não se pode repor algo que nunca existiu -, porém o que sinto agora que a idade avança são raros, escassos momentos de esperança em que, talvez, quem sabe um dia - aparentemente tão distante – acordemos para a vida, aproveitemos o tempo que passa, talvez até viveremos para sempre…
Encontramos o outro ocasionalmente num gesto, num sorriso (mais ou menos bondoso), num olhar. Pode ou não ser para sempre: esse olhar, esse sorriso. Varia. Da nossa disposição e vontade. E isso sabem estes seres que me divirto a observar – às vezes a disposição para gostar do Joaquim não é muita, e mudam para o Manel. Acontece.
Mas a inocência que vejo nestes rostos chateia-me, irrita-me, maça-me. Não pela sua pureza, mas pelo que vem a seguir a ela: o desgosto, a desilusão, a descoberta que o mundo não é às cores, mas nuns tons de cinzento e por mais que queiramos colori-la, não conseguimos: o peso do mundo, o peso da vida parte-nos os lápis (lá se vai o amarelo, o verde, o azul).
Talvez seja por isso que nunca consegui entender a inocência aparente nestes rostos: nunca a senti, nunca a quis sentir. Porquê sentir? Porquê sucumbir a esta inocência que nos martiriza na descoberta da realidade, da verdade?
Pensando bem, talvez seja preferível sucumbir a ela. Pelo menos, durante algum tempo somos como que felizes, inocentes, inócuos, sem pensar em mais nada a não ser: "será que o Rui vai reparar em mim com esta camisola?" (nunca reparam, ou fingem não reparar, como eu já disse os rapazes são criaturas algo básicas). Durante algum tempo somos felizes, pensamos que o mundo está nas nossas mãos, que tudo se resolverá no fim, viveremos como realeza brocada a ouro. O que vier depois virá. Todas as lágrimas de sal que se seguirão, cairão, mas com a satisfação e o contentamento de um dia há muito distante, se viveu na inocência de um mundo colorido, que não este.

14 de Outubro de 2008"

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Ora bem...

Dela, quero-lhe o vestido e o namorado...


 Emily Blunt in lovely Dolce & Gabbana

...e da Diane Kruger, contento-me com este Christian Lacroix Haute Couture, se bem que o Joshua Jackson não é nada de se deitar fora não senhor...


Sobre a Minha Não Carreira Política

Ora aí está.
Mas tenho sempre a carreira diplomática em Nova Iorque à minha espera.

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P.S.: Lista B 4ever...

domingo, 17 de janeiro de 2010

Sobre a Minha Carreira Política

Descobri que não nasci para ser Paulo Portas em feiras.
Mas nasci, isso sim, para ter um megafone na mão, mesmo que tal cenário seja extremamente perigoso para a saúde dos demais (obrigada, Telma, pela brilhante ideia de me pores um megafone nos braços).
Descobri igualmente que pensar muito não dá resultado e os meus melhores discursos acontecem exactamente nos momentos em que o meu cérebro se deixa levar. Basicamente, é o mesmo processo da bebedeira: quando já não penso no que digo, é quando tenho as minhas mais interessantes conversas...

Amanhã decide-se o meu futuro na política. Sim, porque ganhar ou não as eleições a nível escolar do Parlamento dos Jovens é o primeiro passo para uma carreira brilhante na Assembleia portuguesa, e isso é, claramente, senso comum.
Veremos...

E foi de mim ou a campanha eleitoral rullou? Pois, também me dá a crer que sim... Se nem os Queen nem os rebuçados produziram efeitos no eleitorado, tenho sempre a carreira diplomática à minha espera...

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P.S.: Lista B 4 ever...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A propósito

"A vida é a hesitação entre uma exclamação e uma interrogação. Na dúvida, há um ponto final."
 - Fernando Pessoa

domingo, 10 de janeiro de 2010

E já se foi o sexto maço de lenços de papel de hoje...
Estamos bonitos, estamos...

sábado, 9 de janeiro de 2010

Eu devia amar Janeiro

É a ressaca do Natal, o que significa dinheirinho de prendas para gastar; há saldos,  o que é sinónimo de malas, vestidos e sapatos lindos, lindos, lindos de morte à minha espera na Zara, H&M e Pull and Bear.
O problema é que faz frio, o que significa que só vou poder estrear  todas estas coisinhas bonitas lá para a Primavera, quando começar a aquecer e o Sol a brilhar... Não é justo, pois não é não senhor.

Ontem fui feliz a desbaratar na Fnac. Resultado: D'este Viver Aqui Neste Papel Descripto do A. Lobo Antunes, o cd/dvd do David F. e o cd/dvd do J. Buckley, Grace Around the World, além de umas sabrinas cinzentas lindas, lindas, lindas, mas lindas de morte da Pull and Bear, compradas supostamente com o dinheiro que queria guardar para ver se ia a algum concerto bonito antes do Verão (tipo The XX se ainda não tivesse esgotado... vou ali entrar em depressão e já volto). Não, eu não tenho auto-controle absolutament rien quando tenho em minha posse material monetário. E sim, sou eu que digo que o dinheiro era coisa bonita para se abolir...
Hoje fui desbaratar para os saldos. Resultado: coisa pouca... uma saia e uma camisola, igualmente lindas lindas lindas de morte... É impressão minha, ou este ano não há nada de extraordinariamenre interessante em saldos? E aquilo que há, nunca é do meu tamanho... C'est très triste...

Acordei igualmente com uma bruta de uma constipação, cuja única coisa positiva é a minha voz estar mais agradavelmente passível de ser ouvida, não estando nos seus tons estridentes habituais - qualquer dia só os cães me vão conseguir ouvir. Só espero que isto me passe até segunda, que eu não tenho vida para ficar aqui feita tonta doente em casa...
Estou oficialmente a morrer...
Ou isso, ou estou simplesmente ressacada...
Uma das duas...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

In The New Year

Ainda sobre o novo ano...
Vai tudo correr bem: mesmo com uns tantos (muitooooos) obstáculos, a coisa vai-se endireitar e vou fazer de 2010 um ano do caraças.

...
I know that it's true
It's gonna be a good year.
Out of the darkness
And into the fire...
I'll tell you I love you
...





terça-feira, 5 de janeiro de 2010

3, 2, 1...

Olá 2010!



These shoes are made for dancing and dancing that's what they'll do. One of these days these shoes are gonna dance all night with you...

Só para ti, Alice...




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E ninguém se lembrou de pedir ao Pai Natal, tipo sei lá... mais um mezinho de férias? Isso é que era de valor...