domingo, 30 de dezembro de 2012

Dois mil e doze

Foi porreiro. Depois do que escrevi aqui em altura semelhante (aliás, há exactamente um ano), 2012 foi até fofinho. As ondas de repercussão fizeram-se sentir de várias formas, mas aguentou-se, eu aguentei-me, (hurray!) e o mundo afinal não acabou.
2012 trouxe Primavera Sound, Alive, Porto, muita Lisboa, estudo, procrastinação, não tanta procrastinação este último semestre, houve até estudo árduo, trouxe Jogos Olímpicos e B Fachada de Dezembro a Dezembro. Muitos livros e música. Amor.

Muitas coisas mudaram, mas a Maria Helena Martins diz que o próximo ano é de amadurecimento interior e   que vou direitinha ao sucesso, o que me deixa muito mais descansada (tenho fé nas palavras da Maria Helena: ela disse para ter cuidado com as dores de garganta esta semana, e eu de facto tive uma dor de garganta, portanto não me digam que é tudo mentira). Mas estamos ainda a falar de 2012, um ano de mudanças a todos os níveis: do sistema, do estado e do homem. Mas sobrevivi e estou aqui a contar que 2013 seja fixe. 
2013 tem de ser O ano, um ano de decisões que podem mudar o rumo de uma vida, um ano definitivo; por favor, ou isto ou o ano em que eu não estrague tudo.
Por favor, que eu não estrague nada na minha vida em 2013, porque contrariamente ao esperado, 2012 foi afinal um ano do caraças. 

 É este o meu desejo para 2013. Já venho falar das resoluções. 


Conta como resolução de ano novo?


sábado, 29 de dezembro de 2012

Challenge completed! Palmas para mim!


2012 Reading Challenge

2012 Reading Challenge
Diana has
completed a goal of reading 50 books in 2012!
hide

Obrigada, obrigada! Obrigada a todos aqueles que tornaram este sonho possível, à Feira do Livro por ter apetrechado a minha estante e às bibliotecas cá do burgo pela sua contribuição valiosíssima a esta causa. 

10663 páginas lidas, destaque para as descobertas maravilhosas de Henry Miller, a «parede de palavras» que foram A Insustentável Leveza do Ser e Sinais de Fogo. 
(E morte à Carta ao Pai do Kafka, uma desilusão). 
Sinto-me realizada.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Mas Feliz Natal, pessoas!


Apercebi-me ao longo dos anos que aquilo que eu gosto mesmo mesmo no Natal não é o Natal em si, mas a antecipação. Como somos, literalmente, meia dúzia de pessoas na família também não é altura propriamente especial para estar com ela, porque é isso que fazemos o ano todo. 
Portanto o que eu gosto mesmo no Natal é o fazer a árvore, ir ver as luzes, os anúncios na televisão, essas coisas. E enfardar, claro. 

domingo, 23 de dezembro de 2012

B é de braguesa

Outra coisa gira para se fazer em estados de semi-ressaca

Acabar ensaios. Melhor cena de sempre.

Mas foi entregue não foi? Então pronto. Agora é só agonizar por antecipação em relação à nota até à primeira semana de Janeiro e planear festas de vodka tónico, porque na quinta não se chegou lá, e fiquei bem aviada logo com o vinho do Porto, vodka preto e outro vinho sei lá de onde. Estava mesmo a precisar. 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Saudades do Verão

É suposto estar a escrever o ensaio que me falta para esta semana acabar, mas estou a sonhar com uma roadtrip à costa vicentina para o próximo Verão. 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A sonhar alto

Acho que a frequência dá para o 10.
Agora é entrar em mood "quasiférias", porque ainda tenho duas frequências e um trabalho e o ensaio.
Mas ...

bebedeira.

domingo, 16 de dezembro de 2012

sábado, 15 de dezembro de 2012

Apetece-me

"Vodka Tónico
Ingredientes:

4 cl de vodka

Água tónica

Preparação:
Esta popular bebida é também das mais simples de preparar. Basta verter a vodka num copo longo, de preferência com gelo, e acabe de encher com água tónica. Dê asas à criatividade e decore o copo com uma rodela, por exemplo, de limão."

Mas quinta-feira já pode ser! QUINTA-FEIRAAAAA!!!! YEEEEAAAH!

(Eu sei que isto está tudo a formatado, mas acho que é bastante indicativo da minha estabilidade mental)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Em negação

Tenho a frequência de Sistemas para a semana, mas ainda não estudei grande coisa. Tenho andado a ler meia dúzia de textos e é basicamente isso. Já devia ter começado efectivamente a estudar, vai sair a matéria toda do semestre, e tenho de ver se subo a nota para compensar a nota do trabalho. 
Mas estou em negação e adiar o inevitável, e tenho-me concentrado (e prolongado, confesso) o outro ensaio para outra cadeira (que me deixa imensamente mais feliz) que é para entregar no dia a seguir à frequência e que também tenho de começar a redigir. 
Estou a prever um fim-de-semana dos diabos. 
Mas não estou a sentir-me nem agoniada, nem angustiada, nem culpada. 

Até porque falta uma semana para acabar o semestre e quinta-feira é dia B - B de bebedeira. 
Haja alegria.

Retiro o que disse

Acho que pior do que ver quarentonas a ler o 50 Shades of Grey em transportes públicos é ver homens a ler o 50 Shades of Grey no seu e-book em transportes públicos. Isso sim, deveras perturbador. 

Viva!

Ainda não me afoguei.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O que eu gostava mesmo mesmo mesmo era de dormir. Dormir sem sonhar com frequências, sem acordar a meio da noite com ideias brilhantes para os ensaios, um despertar sem que me viesse logo à ideia as milhentas coisas que tenho para fazer nesse dia e as outras milhentas que tenho para estudar. Gostava muito de conseguir ter uma noite descansada desta forma. Só mesmo dormir. 
E depois lembro-me que praticamente não vou ter férias, porque tenho dois exames no início e um trabalho para entregar no fim de Janeiro; as aulas começam quinze dias depois. Ora eu sou pessoa habituada a férias à boa maneira da FCSH, ou seja quatro meses no Verão e um mês e meio pelo Natal - era bom assim e eu gostava especialmente porque os nossos "semestres" de três meses são, de facto, muito intensos e acontece tudo ao mesmo tempo, pelo que as férias eram igualmente muito intensas e profusamente extensas. Mas este Inverno não há cá nada disso, o que me deixa bastante triste. 
Estou cansada e praticamente não tenho tempo para respirar, meti na ideia que ia ser responsável e fazer as coisas com tempo para não ter crises existenciais de maior, mas não é nada disso que está a acontecer: acho que até são piores, agora o meu questionamento existencial acontece a par com umas olheiras aparentadas às do Gaspar e isso não é bonito de se ver e uma exaustão intelectual do outro mundo, em que só me apetecem sopas e descanso e chocolates e pipocas e vou para a cama às 9 e meia da noite - nove e meia da noite! completamente anti-natura. E pior, não estou a ver resultados práticos: entre um ensaio em que gastei duas semanas da minha vida e uma apresentação quase feita de véspera, foi a última a que correu melhor. Não percebo. Não estou a perceber o que estou a fazer e, mais sério, para que o estou a fazer. 
Mas e agora? Vou voltar aos hábitos da procrastinação e dar umas voltas ao Chiado ver as luzes de Natal? Continuo a acordar antes do Sol para me ir fechar na sala de estudo grande parte do dia? Vai ter de ser, só faltam duas semanas para a "grande frequência do semestre" e a entrega do último ensaio. Até ter de (re)começar a estudar para as duas frequência e começar a pensar no trabalho. Não quero acabar e sentir que "morri na praia". 
Prefiro morrer depois afogada. 

Estou cansada. 
(Mas nem tudo é mau: daqui a duas semanas também é o jantar de curso e há sangria e Bairro e Cais. Só preciso chegar viva até lá.)
Exausta.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Definição de «crueldade»

"crueldade
nome feminino
1.carácter do que é cruelmaldadedesumanidadebarbaridade"


A isto acrescento alguém ter tido a brilhante ideia de começar a vender aquelas pipocas cheirosas e boas, até agora apenas em algumas estações de metro que eu nem frequento muito, logo não estou exposta muito frequentemente à tentação e ao pecado mortal da gula (de que padeço muito). É cruel, uma maldade, uma desumanidade. Barbárie. 
Às vezes apetece dar um mui cívico empurrão a quem se posiciona a um passo das portas do metro quando se abrem, na esperança de entrar. Esquecem-se é que há quem queria sair e se confronta com uma muralha  a transbordar de calor humano. 
Puta que pariu o atempadamente; puta que pariu a ideia de que se eu passar um mês dedicada a um ensaio de cinco páginas para a coisa ficar bem composta vai ser melhor que se eu o fizer à pressão. Puta que pariu a dedicação.