terça-feira, 13 de outubro de 2009

E já estamos naquela altura do ano outra vez. Não, não é o Halloween, o Dia das Bruxas ou lá o que o valha, nem o Dia de Todos-os-Santos, que o desgraçado este ano calha a um sábado (patife!!!), nem tão pouco esse dia tão particularmente especial (que perdura e reluz nos vossos corações, que eu sei)  que é o dia que faz anos que a minha pessoa decidiu nascer - para esse ainda faltam 257 dias.
Não é nada disso, nem tão pouco o início do ano parlamentar e de mais uma legislatura consequente das ultimas eleições... Não, meus amigos!

Chegou aquela altura do ano em que daqui a nada haverá luzinhas coloridas espalhadas por esse Portugal fora, anuncios a perfumes e chocolates a torto e a direito em todo o precioso espaço publicitário televisivo, a Leopoldina e todos os seus amigos, todos contentinhos da vida, a receber-nos de braços abertos "ao mundo encantado dos brinquedos, onde há reis, princesas, ladrões!"  (LADRÕES!!! O quê? Vá se lá perceber o pássaro... )
Sim! Por todo o lado, o Pai Natal começa a espreitar a cada esquina, o azevinho propício à osculação agrega-se por cada canto, os pobres pinheiros começam a cair e os perus de um e qualquer aviário começam a fazer tremer as suas penas. Sim. Chegou aquela altura do ano outra vez. Diz que vem todos os anos. Começa por esta altura e arrasta-se por uns meses. Uma criança nasceu por este tempo. (Não, não és tu Alice. É outra. Diz que fez uns milagres há uns tempos e agora celebra-se o seu nascimento. O único milagre que tu consegues fazer é subtrair comida. O outro multiplica os pães, tu faze-los desaparecer. Enfim, pormenores...).

Meus amigos, alegria ao mundo! Todos para a rua cantar canções de amor e esperança!!! Chegou o Natal!!! O Natal!!! Haverá altura mais bonita que o Natal? Não creio. Não creio nem tão pouco acredito. É hora de nos redimirmos da parvoice que andamos a fazer o ano inteiro; se não, não há cá prendinhas no sapatinho para ninguém. E a mim, até que me fazem muita falta. Ora agora, o meu lado bondoso e caridoso tem dois meses e troca o passo para vir ao de cima. Não há-de ser difícil *cof*cof* Eu que sou uma criatura tãããão, mas tãããããoooo amável os 12 meses do ano.
Com o Natal, vem igualmente algo de extrema importancia: as férias; as abençoadas duas semanas sem fazer nada a não ser enfardar filhoses, farófias e chocolates em frente à lareira, enquanto se maldiz a gordura localizada e a escala da balança. Essas duas semanas, tão ou mais importantes que o nascimento do Messias, - depois vêm os sacanas dos Reis Magos acabar com a festa. Bem que esses três se podiam ter demorado mais umas duas ou três semanas.

Portanto, meus queridos, começam a pensar na vossa listinha de prendas que eu já estou a pensar na minha, comecem a preparação mental que necessitam para a estupidez de niveis de açúcar e gordura que irão ingerir e saquem das bolas e dos anjinhos e das velinhas temáticas, das luzinhas e do Jingle Bells, das fitinhas e do papel de embrulho.
Que o espirito natalício se abata sobre vós! Para já, um santo e feliz Natal e bom Ano Novo, que isto eu sou moça despachada, fica já tudo desejado.

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Entretanto e enquanto a chuva não cai e as temperaturas continuam na ordem dos 30º graus (já disse que já estamos a meio de Outubro?) fica esta música, esta estupidez de tão genial que é, dos meus Friendly Fires. Aviso já que o moçoilo da voz faz parte da minha lista de prendas do Natal, portanto já detenho direitos exclusivos.
Mas, para nos despedirmos do Verão: Kiss of Life. Faz-me dançar desalmadamente, faz-me feliz de tão estupidamente perfeita e genial que é... Alegrem-se vós também, façam dançar as vossas almas igualmente... Eles são brilhantes, catano...

Don't let go, this could be so perfect.
Don't let go, if we hold onto it




...
A thousand butterflies, from your lips to mine

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