sábado, 27 de abril de 2013

(O título deste post era qualquer coisa muita engraçada a fazer referência ao tempo maravilhoso, mas entretanto pôs-se vento* e agora já não faria sentido. Mas acreditem que era engraçado)

(A piada do título continuava aqui como forma de introdução ao part-time supimpa que arranjei) 
Pois, arranjei um part-time todo catita (parece que as resoluções estão a ir muy bem), que consiste em mostrar a cidade de Lisboa às pessoas que muito bem nos visitam e pretendem descobrir os recantos mais bonitos da cidade. Abril foi o grande mês da estreia e acho que não me dei mal, pelo menos na parte das visitas em si. Outra dimensão do trabalho consiste em entregar flyers na rua, e amigos: entregar flyers é a PIOR coisa que há. Mas a pior mesmo. Ganhei todo um novo respeito aos senhores que entregam os papelinhos dos grandes mestres em tudo o que é magia negra e branca e arco-íris; a diferença é que eles não têm de explicar ao que vêm e eu tenho. E as pessoas também não gostam de receber flyers, mal os vêem olham para o outro lado, fingem que não é nada com elas. E eu odeio incomodar. Resumindo, entregar flyers é a pior actividade laboral do mundo.
Fora isso, o emprego até corre bem. Percebi que se  tivesse de continuar a fazer isto para o resto da vida provavelmente seria ligeiramente infeliz. E ser infeliz no emprego é a pior sensação do mundo. É isto ser adulto?
O bom da coisa é o horário ser flexível e o salário bem bom, perfeito para financiar festivais e o alargamento da minha biblioteca; além de que é sempre uma boa linha para o currículo. 

Escrevo isto quando faltam dois meses para os meus 21 anos. Não sei de onde é isto veio.
Diz que estou crescida.


*Vento é eufemismo. Ia levantando voo várias vezes.

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