domingo, 6 de maio de 2012

Personal Trainer

Fazer jogging com o meu pai é mauzinho, porque ele pensa que deve ser o meu personal trainer. E depois começa com aqueles termos e conceitos técnicos todos: "tens de inspirar a cada quatro passos e expirar a outros quatro" ou "tens tudo atrofiado". Isto irrita-me um bocado, porque depois também há aquele discurso do "tens de testar a ti própria, não podes parar, vai sempre além do teu limite." Ora, se eu for além do meu limite eu caio para o lado e isso não será bom para ninguém. 
E depois no fim, há que fazer outras coisas que não correr: aqui reside outro problema, porque eu não quero fazer outra coisa a não ser correr. Descobri que correr nem é assim tão péssimo e antes que me dê a ideia de que aquilo é de facto horrível, um pesadelo, um sacrifício, eu vou continuar a correr, só e sem grandes outras coisas, especialmente flexões e abdominais, algo que eu abomino com todas as minhas forças. Eu tenho traumas muito (MUITO!) enraizados com aquela merda. É absolutamente detestável. "Ah mas depois só ficas com músculos nas pernas e os braços muito fininhos" Ponto 1 - eu não quero músculos, não quero ficar a parecer a Madonna. Ponto 2 - flexões são HORRÍVEIS. ODEIO! ODEIO! ODEIO! Logo, não me apanham a fazê-las. Assim não dá.
Como é que eu vou ouvir os conselhos de alguém que ainda por cima não tem em consideração o seu outfit?  (Descobri que agora é moda ir correr quase de fato de banho - estou ligeiramente traumatizada) Não tem credibilidade nenhuma. É que as minhas roupas pelo menos combinam entre si, fitinha do cabelo incluída. 
Assim não pode ser.

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