terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Histórias de vizinhança, parte II

Os meus vizinhos da frente - sim, os mesmos que põem os miúdos a gritar às dez da manhã aos fins-de-semana no quarto que faz paredes meias com o meu - ainda não tiraram o enfeite de Natal da porta... Ora, é dia 17: já passados 11 dias do dia de Reis e uns 23 dias desde o Natal propriamente dito aquilo ainda está pendurado. Um bocadinho de mais, não?

Esta recente "espéciezinha" que estou a criar pelos meus vizinhos - muito prestáveis quando não sei muito bem como encravei a fechadura de casa com a chave lá dentro às 11 e tal da noite, estando nessa altura sozinha em casa - está a ser acalentada igualmente pelo "dom", o "génio", o "talento" que os putos têm para tocar flauta. Fui brindada por um pequeno "concerto" um dia destes de manhã cedo, quando estava a tentar dormir, acordada pela chinfrineira - perdão - pelas tonalidades sublimes daquele instrumento de sopro. É que eles nem estavam a fazer nenhuma nota! E eu sei, que eu tocava muito bem flauta de bisel na escola! Era mesmo aquele gritinho agudo que nos viaja pelas ondas sonoras e atravessa paredes até ao nosso quarto. A princípio ainda pensei que era o meu irmão, que se lhe tinha dado para aquilo àquela hora e ainda me levantei para lhe dar um berro, mas depois percebi que eram mesmo o raio dos putos do lado. 
Mas o que é isto? 

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