sexta-feira, 30 de julho de 2010

Programa de Vacances Été 2010*

Daqui a nada lá estou eu no meio da serra, muito zen e concentrada em reecontrar-me por entre oliveiras e laranjeiras, onde basicamente há que dormir, comer, ler - a ver se começo a ler o D. Amélia para despachar a pilha de livros que tenho para ali -, ouvir música, alapar em frente à TV, comer e dormir mais um pouco e quiçá, ir para a farra que são as festas de Verão naquela santa terra - este ano não há Ferro e Fogo, mas diz que há uma banda académica e um senhor que toca acordeão muito bem. O Paraíso, portanto. Mas com temperaturas do Inferno, tipo 38 e 40 graus. Vamos ver se não me derreto por lá. 
Mas como tudo o que é bom acaba rápido, depois de uma semana na paz do anjos, há disto.   

Já viram o martírio? Pois é... Preciso é de rezar a todos os santinhos para que não caia uma falésia em cima. Com a ajuda e graça divina, a topografia do terreno vai permanecer inteirinha à minha passagem.  


*Eu disse que ia aprender francês nestas férias...

Um dos sinais do extraordinário progresso e avanço da civilização ocidental...

...é uma ou três moças, bêbedas ou muito perto disso diga-se, se insurgirem com uma vontade descomunal de ir ao McDonalds comer um sundae à meia-noite e meia.

Abençoado séc. XXI...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

And then her heart lied:
"It's been months and months and I hardly ever think of you."

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while this town is busy sleeping
all the noise has died away
i walk the streets to stop my weeping
cause she'll never change her ways

don't fool yourself
she was heartache from the moment that you met her
my heart feels so still
as i try to find the will to forget her somehow
oh i think i've forgotten her now

her love is a rose pale and dying
dropping her petals and men unknown
all full of wine the world before her
was sober with no place to go

don't fool yourself
she was heartache from the moment that you met her
my heart is frozen still
cause i try to find the will to forget her somehow
she's somewhere out there now

(guitar solo)

oh my tears are falling down as i try to forget
her love was a joke from the day that we met
all of the words all of the men
all of my pain when i think back to when
remember her hair as it shone in the sun
the smell of the bed when i knew what she'd done
tell yourself over and over you wont ever need her again

But don't fool yourself
she was heartache from the moment that you met her
oh my heart is frozen still
as i try to find the will to forget her somehow
she's out there somewhere now

oh
she was heartache from the day that i first met her
my heart is frozen still
as i try to find the will to forget you somehow
cause i know you're somewhere out there right now

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Alguém na minha rua acha piada estar no passeio a cantar e tocar viola à uma da manhã.

'tá bem, ficamos assim...

domingo, 25 de julho de 2010

Eu disse que iria acabar por acontecer

Eu avisei que aquela brincadeira das sonhos em sequência que me ia casar ia acabar mal e pior, a coisa ia evoluir. Eu disse que isto ia dar nisto. E pois que eu tinha razão.
Há coisa de uns quatro meses sonhei que estava grávida: estava num teatro de vestido preto sentada na plateia com a Tina Fey ao lado e a Amy Poehler no palco, o que se compreende visto que a Amy volta e meia está grávida e nessa noite tinha visto um episódio do 30 Rock. Mas eu lá estava no meio delas, grávida de uns cinco meses. E a cena atordoou-me. Triste. Muito triste.
Mas os sonhos voltaram e agora mais frequentes: em duas semanas sonhei que estava a fazer uma ecografia e noutro sonho, num jantar em família lá deixei escapar que ia ter um rapaz. Em sonhos, eu estou grávida de um rapaz. O nome que eu lhe ia dar é que me matou. E o pai? Pois, esse nem vê-lo. Não é que vá ser mãe solteira, porque fico sempre com a sensação que ele está lá. Onde é que eu não sei.
Triste. Muito, muito triste. Preciso de ajuda profissional e não é pouca.

O meu insconciente anda a brincar comigo e eu não estou a gostar nada.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A propósito do Inception

A realidade é percepção. É o que cada um de nós faz dela. Assim, não há uma única realidade universal,  pois ela é composta por todos os pedaços da realidade que cada um de nós cria e que dependem da nossa percepção do mundo: da forma como o encaramos,  ao que damos importância, àquilo que apreendemos ao longo do tempo e de como moldamos o que compreendemos. É a eterna questão da árvore: se cair na floresta, mas ninguém lá estiver para ouvir, será que faz barulho? Como saberemos?
Assim, a ideia de uma verdade universal cai,  igualmente, por terra. A verdade é relativa: o que eu tomo como verdade pode não o ser para outra pessoa noutra parte do mundo, porque a forma e a definição que ambos temos de verdade é diferente. Por isso o ser humano é tão conflituoso, consigo mesmo e com os outros, porque não concebe um mundo em que a verdade é subjectiva. Mas é. É uma criação humana. Assim como a noção de realidade.
Tudo isto é relativo, tudo isto é subjectivo. A percepção que temos do mundo molda a realidade, a nossa realidade, própria de cada de um de nós. E somos tão sugados e embuídos nela, que a páginas tantas perdemos a noção do que é real e do que é sonho. As linhas tornam-se demasiado difusas e entralaçadas.
Perdemos noção do que é verdadeiro e do que é o nosso mundo, o mundo que será aquele que nós construímos.
Tudo é percepção. E não seríamos mais felizes se fosse de outra forma. Porque temos, de facto, o poder de mudar a realidade e criar o nosso mundo e os nossos cenários: temos sempre, sempre a oportunidade de mudar a realidade.
É como Kerouac disse uma vez: "Happiness consists in realizing it is all a great strange dream."
Confuso? Talvez. Se calhar sou só eu que ainda estou meio atordoada pelo filme e a tentar perceber o que se passou...

P.S.: O Inception é um dos melhores filmes que vi nos últimos tempos. Chegando a um ponto em que já não sabemos a diferença entre sonho e o mundo real ou se tudo é um sonho dentro de um sonho, cada um de nós tem de optar pela versão em que acredita, o que é para si verdadeiro e o que realmente aconteceu. É uma tremenda viagem pela consciência e inconsciência. Muito bom.
Claro que o Leonardo di Caprio também ajuda e o Joseph Gordon-Levitt está um amor.

"Sheenie... I've been alone my whole life, I do know what it's like. I burned down Berkeley for you, I destroyed both my parents' cars, and I've lied and manipulated and had you sedated. I did all that so that we wouldn't have to be alone anymore."
- Youth in Revolt

terça-feira, 20 de julho de 2010


"Man in photo: She is in love.
Nino Quincampoix: I don't even know her!
Man in photo: Oh, you know her.
Nino Quincampoix: Since when?
Man in photo: Since always.
Man in photo: In your dreams."

- Le Fabuleux Destin d'Amelie Poulain

As candidaturas já estão. Agora faltam os resultados.

Que só saem lá para Setembro, o que quer dizer que eu vou passar este Verão sem ideia do que vou fazer para o ano e onde vou estar, porque eu tenho feeling cá dentro de mim que (e não interessa que digam que eu estou armada em parva) não vou entrar na minha primeira opção, pela qual andei a obcecar durante demasiado tempo para agora não entrar. E não estou a gostar: nem do feeling, nem do não saber que raios vou estar eu fazer para o ano. Mas enfim.
Há já uma semana que, oficialmente, sou candidata à 1ª fase do concurso nacional do ensino superior e as minhas opções são um mimo. Aquelas combinações de cursos e faculdades são lindas. Até a Covilhã lá consegui enfiar: Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade da Beira Interior é a minha quarta opção, ainda antes de Ciência Política no ISCTE. A minha mãe é que não gostou da ideia.
Mas a crème de la crème é a minha 1ª opção: Ciência Política e Relações Internacionais na Nova de Lisboa. O sítio onde vou ser feliz. Falta é entrar. E tenho um feeling que se entrar vai ser mesmo rés vés Campo Ourique, mesmo ali à tangente, que é como quem diz, vou ser a última colocada. Porque estes feelings não matam, mas moem e maçam...

Nous verrons daqui a dois meses. 

domingo, 18 de julho de 2010

Eu nunca fui boa a fazer amigos. Eu estou longe de ser uma pessoa sociável, não gosto de conversas sobre o tempo e odeio conversa fiada no geral. Tenho pouca fé e confiança nas pessoas. Basicamente, eu tenho pouca ou nenhuma capacidade de me relacionar com outro ser humano. É um dom.
Mas de vez em quando a coisa acalma-se um bocadinho e eles lá aparecem.  E ficam. E eu gosto.

Um deles apareceu assim de repente. E aos poucos foi-se tornando num dos melhores. Alguém capaz de me fazer rir até no pior dos dias. Alguém que esteve sempre lá na pior das alturas e me deixou chorar no ombro dele. Alguém que me queria ver sorrir. Alguém que quando eu lhe pedi uma flor, arranjou maneira de eu a ter. Alguém que foi para a rua comigo à conta do meu jogo infantil. Alguém que diz que não acha graça às minhas piadas, mas eu sei que secretamente adorou a piada do rissol. Alguém que me faz sentir terríveis saudades das aulas de Psicologia, além de todas as outras razões para tal. Alguém que foi uma surpresa na minha vida.
Para mim, que não gosto de surpresas. Mas esta foi especial. Porque quando menos se espera, as pessoas tornam-se especiais e importantes para nós, contra todas as expectativas.

E um dia, vamos os dois para Paris, quando ele for rico e eu embaixadora, e vamos comer croissants e beber café numa cafetière com vista para o Sena.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Vou só ali deprimir-me um tanto...

Cá para estes lados não há Meco, não há sol, e rock 'n roll só mesmo na Radical.
Vou só ali cortar os pulsos um bocadinho e já volto, sim?

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Aquela bancada socialista...

... é um verdadeiro ego boost ao ego ao primeiro-ministro. Só falta ao Francisco Assis fazer uma tatuagem: "Sócrates, best P.M. evah!!!" 

Para quem faz anos hoje. E irá fazer ao longo do ano. E para quem já fez.

Eu gosto de aniversários. Gosto de fazer anos. Gosto das prendas. Das mensagens de parabéns. Dos telefonemas não tanto, já não sei de que outra forma poderei dizer obrigado pelo telefone. Mas alguns telefonemas são bons. E precisos.
Portanto, eu gosto de aniversários. Dos meus e os dos outros. É um dia especial, o da celebração da nossa vinda ao mundo. Porque nós existimos, a vida de alguém é diferente. Feliz. Melhor.
A minha é, porque uns quantos tontos se lembraram de vir ao mundo. E - lá está a minha teoria a verificar-se, loucos atraem loucos - a minha vida é mais feliz porque eles existem.
E isso é mais do que motivo suficiente para se comemorar aniversários: porque a sua simples existência nos dá tantas alegrias e nos aquece o coração de tantas formas. Se isso não é razão suficiente para se comemorar, e ir emborcar minis, sangrias e beber shots à meia-noite, não sei o que poderá ser.  

E hoje, um deles faz dezoito anos que veio ao mundo. Um tonto que me atura, coitado, há já imenso tempo. Já viu todos os meus lados possíveis e aqueles que não se imaginavam existir, assistiu a muita parvoíce, tonteria, alegria, tristeza, bitchiness... E esteve sempre lá. E às vezes, esqueço-me de lhe agradecer por isso. Porque às vezes, estupidamente, o tomo por garatido. Mas ele é um querido, uma ternurinha ternurenta que me atura a cantar hip hop - "I've got no money! Got no money to take you on a date!"- e as minhas comparações dele à minha cadela.

Portanto: Luís, esta é para ti.  :D   And it's catchy       Parabéns!!!!    Clap your hands! It's you b-day!!!

E o bolo!   Tenho ou não tenho futuro como pasteleira? Podia mandar o curso às urtigas e dedicar-me a esta arte para o resto da vida...



E o mais provável é ele nem ler isto, mas pronto... Tonto  :C  Mas, PARABÉNS!!!!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Finalmente ele começa a ter juízo

Eu, a mana mais extraordináriamente espectacular de sempre: Onde é que estão os meu phones?
Ele, que se diz meu irmão: Vê lá no meu quarto.
Eu, a mana mais extraordináriamente espectacular de sempre: Eu?! Mas tu é que mos tiraste, vai lá tu busca-los.
Ele, que se diz meu irmão: (levanta-se a resmungar) Mas tu é que os queres. (Vai ao quarto) Toma.
Eu, a mana mais extraordináriamente espectacular de sempre: Mas tu é que tens andado com eles.
Ele, que se diz meu irmão: Porque a música é uma coisa essencial à vida.

E eu gostei. Finalmente, o moço começa a ter senso. É claramente genético.

Os resultados já estão. Agora faltam as candidaturas.

Uma razia. Uma miséria. Português foi o que se viu. Só sei que quem corrigiu os nossos exames foi um agarrado de primeira.  
Mas vá, não foi assim tão mau. Mas podia ter sido melhor, até porque vendo a prova, eu só tenho erros parvos. Tipo erros de pontução. Mas erros de pontuação que não são erros. É estilo. Eu neste longoooooos anos em que sei escrever - e já são uns 12, já não sou propriamente amadora nestas andanças - adoptei uma certo estilo de escrita, que passa muito pelos dois pontos e os travessões. E pela quase inexistência de pontos de exclamação. Odeio pontos de exclamação. Acho-os de uma condescendência extraordinária. E parvos.
Ora a bem ver: é estilo. Mas gente de mente fechada - se fosse o Saramago a escrever assim no exame? Uh? - não compreende e  põe la o tracinho em baixo. E não é de modas e desconta uns quantos valores. Vai-se a ver e ficamos nos 145. Isto arredondado dá quinze e baixa-me uma valor à nota final. Uma tristeza.

Então, uma pessoa vira-se para o outro lado e aquele que se lhe afigurava ser o maior desastre de todos os tempos acaba por ser aquele que lhe aquece o coração: História. E uma nota decente. Um mimo.

Agora é tempo de tratar da minha vida e tão e somente começar a planear o resto da minha vida. Ou então só os próximos três anos.

sábado, 10 de julho de 2010

Alive'10 - the Aftermath

A modos que a minha voz lá se ficou pelo Passeio Marítimo de Algés, numa espécie de doação minha àquele pedaço de terra lindo que me fez tão feliz ontem.
Debaixo de um calor abrasador a tentar descobrir como é que se passava para o outro lado, ouve-se a primeira grande banda da noite: os CP! Aqueles riffs, aquelas malhas...
Lá dentro, palco secundário que os Local Natives estão à minha espera. Wide Eyes e Sun Hands perfeitas, assim como a Who Knows, Who Cares, a Camera Talk e a Warning Sign, ou melhor, toda a setlist perfeita. E o encanto do vocalista com o bigode. Lindo.
Em Drums começa a loucura que vai culminar em Florence + the Machine. Foi dançar dançar dançar dançar e cantar. Muito. Em Forever and Ever Amen. Em Me and the Moon. Em I Need Fun in my Life - tão verdade. Em Book of Stories. Em Let's go Surfing - Oooh mamma, I wanna go surfing. Oooohhh mamma I don't care about nothing!. Brutal. Eles foram-se e com eles levaram boa parte da minha voz e hidratação. Mas que feliz me fizeram.
Seguiu-se Devendra Banhart, que só lhe faltou a Rats para o concerto perfeito. Pois que também dancei muito, o que há-de ter sido um grande espectáculo só por si devido à minha extraordinária coordenação motora.
Mas é com a menina Florence Welch que a tenda e eu, que nela estava, atinge o auge. Entra a pequena com o seu vestido de renda rosa pálido - também quero um - e descalça atinge o céu. E leva-nos com ela. Aqui, foi a loucura. Melhor concerto da noite. Uma pessoa já estava a funcionar na base da adrenalina pura. Eu já desconfiava, mas agora tive a certeza que o nível de desitratação e, possivelmente, nutrição não interessa muito quando se está num concerto destes. Todo ele foi perfeito do príncipio ao fim: "If you could only see the beast you made of me. I had it in but bow it's seems you've set it running free." e acabar com os rise it up de toda a gente de mão no ar a seu pedido. E sim, Florence Welch is my hero. Assim como os dois rapazes e a moça dos XX.  Depois de um concerto como o da Florence, ouvir the XX ao vivo foi perfeito.
Apenas com um album, eles encheram aquela hora num sussuro de canções de amor, desamor e desgosto. O instrumental da Fantasy ao vivo é descomunal. A Crystalized, a Shelter e a Infinity idem. A VCR e a Basic Space são os meus novos amores. Mas é em Heart Skipped a Beat que está o meu coração - "Heart skipped a beat. When I caught it you were out of reach. But I'm sure, I'm sure you've hurt before." Perfeito.
Acabado XX é tempo de voar para o Palco Principal, não sem antes dar lugar ao primeiro episódio bizarro da noite, e que ainda foram uns quantos - desde moços a quererem tirar fotos a portuenses que trocava uma t-shirt por um isqueiro, e pelo meio um moço do outro lado da fronteira - perdido com tanta sagres e super bock - a perguntar a nossa cidade de origem. Nós ainda tentamos negociar com o moço do isqueiro: ela dava-nos a t-shirt em troca de um teste de alcoolemia que uma senhora nos deu, com certeza convencida que eu e a Alice já não andavamos direitas. O que é verdade. Mas eu mesmo sóbria não ando direita. Mas o rapazinho não quis, estava mesmo interessado no isqueiro. Começou foi a dar-nos conselhos sobre beber e conduzir. "Vocês não se metam nisso. Que eu fui parado numa operação Stop e fiquei cinco meses sem carta." 
Mas tudo isto corrabora a minha mais recente teoria: loucos atraem loucos. É uma coisa que se sente. Detecta-se no ar e depois dá origem a encontros assim.
Mas voando para Kasabian na ínfima esperança de ainda poder ouvir a Fast Fuse. Nada feito. Foi logo a primeira que eles tocaram e eu só consegui apanhar a última meia-hora de concerto. Foi pena não o ter conseguido ver todo: eles tocaram algumas que eu adoro na meia-hora que perdi, mas compensei com a última meia-hora de canções que amo. Como a Stuntman, a Vlad the Impaler - GET LOOSE GET LOOSE -, a Club Foot - I SAY THAT I WANT YOU, I'LL TELL YOU I NEED YOU. Estavam à minha espera para tocar a Fire - "Take me into the night and I'm an easy lover. " e terminar com a loucura que é a L.S.F. - "Oh come on! We've got our backs to the wall . Get on and watch out before you kill us all!"
(P.S.: Tom, I Love You. I'm the queen and your my king, bitch. Podias ter esperado por mim para cantares a Shoot the Runner, mas deste-me a Fire e pronto, eu fiquei muito feliz.)
E pois que agora é esperar por Faith no More. E do concerto só há isto a dizer: o Mike Patton é um senhor! Abusou. Roubam-lhe o sapato e ele não há-de ficar chateado? Pois claro que fica. Bestias! E maiii nada! Lindo!
Um fim perfeito para o dia e noite perfeitas. Quero mais. Repetir tudo outra vez, mesmo estando sem voz e sem forças para me levantar quando mais saltar e dançar. Mas isso são pormenores, porque quando estamos envolvidos num ambiente assim, tão bom e tão caloroso, o amor à música arranja maneira de prevalecer e fazer-nos durar a noite inteira. E a próxima se for preciso.
Local Natives

The Drums

The XX

The XX

Kasabian - I love you, Tom

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Programa das Festividades

Então isto é assim: depois destes dias amorosos que só eles num recanto perdido por esse lindo Alentejo nosso (quente, muito quente), Alive(igualmente quente). E Alive é: Local Natives, The Drums, Devendra Banhart, Florence + the Machine, The XX, Kasabian, Faith no More, ou seja, é aterrar  no palco secundário e só de lá sair aquando Kasabian.
Mas primeiro é esperar por um telefonema com os malogrados resultados dos exames. Saem amanhã e ainda não estou preparada para o pior. Se morrer é da maneira que morro feliz, mas só lá para as duas da manhã. Nous verrons
Durante os próximos dias conto estar um tanto ou quanto partida e rouca - é da maneira que a minha voz se torna mais aprazível aos ouvidos de terceiros -, além de que é tempo de tratar das candidaturas para a faculdade e obcecar um bocadinho, convencidíssima que não vou entrar.
E depois logo se vê.
Posteriormente, é rezar a todos os santinhos que alguma alma caridosa se compadeça de mim e me leve aos The National.
Mas entretanto: Alive, que é bonito e eu gosto muito e pois que vamos ser muito felizes os dois, eu e ele, ele e eu. E os The XX, e a Florence, e os Local Natives, e os The Drums. E os Kasabian, com isto. E pronto, sou feliz.

Oh baby I was boooorn
With a faaast fuseee...

sábado, 3 de julho de 2010

Já experimentaram...

... vir da estação do metro para casa a ouvir isto? É muita giro. Especialmente quando se passa por um campo deserto e não está ninguém às janelas.


Btw, eu não gosto de música electrónica. Foi só um momento de insanidade derivado ao calor. Mais nada.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Bem!

E aquele Uruguai-Gana de hoje? 
LINDO!  

As coisas que eu já vi hoje... e ainda só são duas da tarde

Haverá coisa mais bonita e ternurenta que um casamento? Pois também me quer parecer que não. Ainda mais se for assim no Registo Civil... de Almada. Ali naquele terraço lindo, com uma vista deslumbrante sobre a praça da Liberdade, a fonte, o metro, os prédios. Abençoada seja a República e os ideais daqueles que a implantaram, e o romantismo imenso que deram à sagração do matrimónio pelo civil. 
Também quero uma coisa assim quando chegar o meu dia: se me estás a ler, meu futuro cônjuge, pobre alma completamente tonta e temporariamente insana certamente, já sabes... Registo civil de Almada.
É que eu não consigo imaginar sítio mais estupidamente romântico e bonito para uma pessoa dar o nó, prometer o resto da vida em juras de amor eterno. Qual Sé de Lisboa, qual altar secundário da Sé de Castelo Branco, qual Igreja de S. João Latrão em Roma! Ali mesmo. Lindo, lindo que só ele.

Fiquei tocada com o enlace, confesso. O nervosismo do noivo, o vestido rosa da noiva que lhe ficava pelos tornozelos, as crianças assim todas aprumadinhas a correrem de um lado para o outro. Nem me apeteceu pensar cá para mim que daqui a dois anos estavam ali naquele mesmo lugar para tirar a senha para o divórcio. Tudo muito lindo, muito romântico...
Até deu para esquecer que uma pessoa estava ali a definhar à quase duas horas para ir levantar o raio do cartão do cidadão daquele pingo de gente que se diz meu irmão.

Mas eles lá foram para o copo de água, e uma pessoa ali ficou, até que finalmente a fila começou a andar outra vez e uma pessoa lá se despachou, para ir à escola que outrora foi sua lá para o seu 5º e 6º ano. Mas quando lá chegou: nada...
E apercebi-me que não tenho memórias significativas daquele lugar. Nada. Nem uma ponta de saudade se levantou, nem um pingo de emoção. Nada. A escola continua parva: os cortinados são os mesmos, as mesas, os bancos, os campos para a Educação Física, só que agora parece tudo muito mais pequeno. Mas sem cor. Sem lembranças... O que é triste. Mas pronto, ficamos assim.

Agora a ver se vou ver o jogo do Brasil-Holanda e tentar não adormecer estupidamente à frente da televisão.