Fui esta manhã à exposição da Gulbenkian e, surpreendentemente, gostei bastante. Eu não sou muito dada a naturezas mortas, mas fui surpreendida por uma vivacidade de cores e significados ocultos em cada pincelada de maçãs, laranjas e limões. Eu tenho futuro a teorizar sobre isto.
Gostei muito deste Van Gogh:
E das maçãs do Cezanne:
Que para mim é a representação do ciclo da vida, desde a maçã verde às maçãs já demasiado maduras. Achei bonito. E as cores, as pinceladas, a evocação deslumbrantes.
Vale a pena a meia-hora de espera na fila e ainda vão a tempo: a exposição hoje só fecha às 11 da noite e a entrada é gratuita. Só é pena a agitação, inibidora de uma visita mais atenta e prolongada. Gosto da calma e do silêncio de museu.
Ah! e vi o Mário Crespo no meio daquela azafáma.
Foi uma manhã produtiva...
Eduardo Viana - K4 Quadrado Azul
Sem comentários:
Enviar um comentário