quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Strawberry Fields Forever

Ando obcecada com morangos, a fruta. Já me tinha acontecido semelhante vontade desmedida durante o Inverno com as castanhas e agora é isto. O Pingo Doce do cais é meu amigo e tem já caixinhas de morangos  mesmo muito docinhos cortados e fatiados com a colher/garfo, sendo este meu desejo colmatado facilmente e de forma bastante satisfatória.
Também ando com vontade de presunto, mas isso é outra história.

O momento sebastianista de Diana Catarina

Era uma manhã encoberta. 
Enfrentava os suaves cristais de chuva sustentados no ar à sua volta e envolta por essas gotículas húmidas fustigando-a, atravessava o descampado. A viagem de todos os dias pintada de cinzento, o céu num tom quase branco quase iluminado pelos raios de sol triunfantes na conquista à barreira de uma intenção cristalina.
"Raios, está frio!" pensava.
Sim, o frio. Esse príncipe de Inverno atravessava-lhe o casaco tal espada de samurai. 
O rio, contrariamente à habitual alegria com que salpica a margem da capital - brilhante, exuberante e vivido - e reflecte a luz do sol confuso (mas acolhedor) com a mania que é veraneante, é um grande manto encoberto pelo transparente elemento fugidio. Pessoas a bordo de uma casca de noz, quando em comparação à vastidão do plano maior do universo, vêem o invisível instrumentalizando a sua relembrança de dias passados, esperançados na âncora da rotina quotidiana que serena este medo do invisível. 
Diferentes cabeças, pensamentos diferentes; uma confusão desintegrada de balões de diálogo: "Será que estamos a navegar? O barco parece tão tranquilo", "Queres ver que é desta...", "Eu fechei a porta ao trinco, não fechei?"... Palavras soltas ao ar. À foz. Ao mar.
E quando toda a esperança parece inconsequente, eis que o cais se avista! Eis que da bruma surge o cenário perfilado na expectativa de todo o mundo! A segurança regressa, o sossego suburbano retorna ao ser e eis que tudo está como sempre esteve, apenas tudo foi ocultado por dez minutos pela privação das capacidades sensoriais, tendo o ser sido desequilibradamente privado do sentido de orientação tão necessário à sobrevivência e perpetuação da existência. 
Tudo assume o seu lugar habitual; a normalidade assenta a poeira do inesperado ataque ao equilíbrio e ordenação natural da vida. 
O universo pessoal realinha-se, o dia avança e a existência prossegue.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Voltaram!

Os ferrys todos giros e modernos voltaram e eu estou muito contente. Já me tinha interrogado sobre o paradeiro dos ditos, desde o Verão que andavam desaparecidos e aquilo era demasiado investimento para estarem parados nas docas da Lisnave. Era sim senhor. Ainda não apanhei os plasmas a dar de si (e aquilo tem uns oito plamas, porque é muito importante uma pessoa pôr-se a par das notícias matinais e vespertinas e nocturnas enquanto atravessa o Tejo ou pelo menos eu espero que aquilo se ligue na Sic Notícias) e o bar também ainda não abriu (e eu acho que havia ali muito bom negócio ou há lá coisa melhor que tomar o pequeno-almoço ao ritmo das ondas do rio? Nada. Niente. Rien.), mas está tudo bem, porque os ferrys voltaram e subir e descer as escadas faz-me bem às gorduras localizadas. 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Folha em branco

Gostava imenso de conseguir escrever algo com mais de dois parágrafos. A escrita é catarse, mas está a tornar-se cada vez mais difícil encher de palavras uma folha em branco; o cursor pisca, marca o tempo, nada. Não sai nada. os pensamentos surgem esquizofrénicos impossíveis de organizar num discurso coerente, alinhado e justificado. É algo de dentro, não ultrapassa os limites da pele, não consegue e assim sendo a exteriorização não acontece e a folha continua em branco. 
Estou a perder as palavras. 
A perder o ritmo.
A folha em branco é silêncio. 

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Olha que giro

Um grande bem-haja à Maria por se ter lembrado de mim!

Então vamos lá, cinco curiosidades peculiares sobre a minha pessoa:
  1. Apercebi-me o ano passado que tenho uma visão hobbesiana da natureza humana.
  2. Atirei uma moeda ao ar para escolher a minha segunda opção das candidaturas à faculdade. Entrei na primeira.
  3. Gosto de algumas músicas da Beyoncé - o chamado guilty pleasure, mas mesmo muito guilty.
  4. Quis ser professora de ensino básico durante bastante tempo - depois graças a deus lá percebi que a pedagogia não é para mim 
  5. Não gosto de montanhas-russas.
E agora passo a palavra (e o selo):

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

"don't know. don't care. all I know is you can take me there."



"now that you're mine 
we'll find a way of chasing the sun
let me be the one that shines with you
'cause in the morning I won't know what to do."


BAAAAAAAAAH

Puta que pariu o b-learning. Se aquilo tem algum jeito... NADA! NENHUM! Andam os contribuintes a pagar ordenados para uma pessoa ter aulas à distância. Oh com o caraças...
E depois Direito da UE é morte cerebral. Nunca gostei de estudar a União Europeia, sempre tive palpitações premonitórias, já sabia que acabar mal. Mas aquilo é chatinho, chatinho, não a parte do Direiro, mas a parte da     UE e é sempre mau sinal quando o próprio professor parece o mais entendiado de todos nós (talvez às excepção da minha pessoa). Nossa!
E depois eu já não sei ter aulas em salas normais, dado que há três semestres estou habituada a auditórios, e há cadeiras e mesas que não se mexem e onde eu gosto muito de dar joelhadas (já no secundário me acontecia espirrar e com os espasmos bater com o joelho na mesa - pronto, achei que era um pormenor interessante).

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Universidade de prestígio

Na primeira aula, esperar meia hora no átrio das caves porque ninguém consegue ligar a luz do auditório, sendo necessário chamar o handy-man da faculdade. 
Contudo, o problema parece não ter sido resolvido mesmo a sério, pelo que estes procedimentos tenham de ser repetidos antes da segunda aula. 
Supimpa!

E não é que uma das professoras de Demografia (a piorzinha) vai voltar a fazer a sua aparição este semestre, mas para Ecologia Humana? 
Oh, p*** que o pariu. 
F***-se.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

2º Semestre

Começam amanhã as aulas e sabe deus o quanto me apetece. 
Gostei muito de passear neste maravilhoso sol de Inverno e, portanto, um regresso às catacumbas da faculdade durante as próximas tardes todas não me calha nada bem. Espero ter força de espírito para pelo menos aproveitar as manhãs e fazer algo de produtivo; estou a prever umas tantas manhãs fechada entre as quadro paredes de uma biblioteca a estudar, mas um sol acolhedor de Primavera lá fora. Oh, vida. 
Mas acho que este semestre vai ser bonzinho. Tenho cadeiras fofinhas e que à primeira vista não me causam crises existenciais profundas como PPOI ou não me tiram do sério como (you guessed it) Demografia, portanto há-de correr tudo na boa, na maior, easy breezy. Tenho fé!


E obrigada Bernardo, por um último dia de férias muito agradável. Só faltou mesmo a Primavera, pah! Mas eu desculpo. Esteve-se muito bem na Baixa-Chiado.



"vê se deixas a ciência que aprendeste da emoção 
que uma coisa são instintos, outra coisa é intenção"

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Agradeço ao universo todos os dias



Obrigada por aturares as minhas inconstâncias, as alterações de humor repentinas e as minhas parvoíces. Obrigada por me acarinhares, pelos teus abraços e beijos. Obrigada pelo teu afecto. Obrigada pela tua amizade. Obrigada pelo teu amor. 
Nada me deixa mais feliz que poder olhar para ti e dizer que és meu, o meu amor. Obrigada. 

Pela Língua Portuguesa

aqui havia divulgado a Iniciativa de Legislação de Cidadãos e os procedimentos e o projecto de lei que se pretende levar à Assembleia da República.
Surge agora uma petição online para a revogação do Acordo.
Cada assinatura, cada tomada de posição conta: assinem e divulguem.
Nunca é tarde.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

SHAZAM!

Toma! Embrulha! 
"Uhhuhuhuhuuhuhu olha para mim, vou-te lixar a cabeça e a média, vou dar-te pesadelos e dores de cabeça, vou enraivedecer-te de tal forma que nunca mais me queres ver à frente"

TOMA! ah-AH! Quem é que se está a rir agora, bitch?

- O resultado do exame de melhoria de Demografia aka o Demónio foi satisfatório. - 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Um título que não serve de título

Eu podia escrever um texto grande, pelo menos com um tamanho considerável, um post muito introspectivo e  reflectivo sobre o estado corrente das coisas, sobre o estar de férias há mais de mês (sim, porque aquela semana dedicada *cof*cof* a Demografia [morre, diabo, morre] mesmo que me tenham dado, literalmente, pesadelos e umas dores de cabeça não contaram como interrupção do meu período de ócio e lazer), sobre a fome de que padeço neste momento (daqui a anda vou fazer torradas), sobre a nova campanha da H&M com o senhor Beckham, sobre a crise grega, sobre pata ti e pata ta. Mas a verdade é que não me apetece falar de nada disso. Nem de nada de outra coisa qualquer. 

Todavia, talvez fale de ti, porque tu és awesome e não querendo parecer lamechas és, meu deus, bom. Porque és o meu amor e me fazes todo o sentido. E me fazes feliz, incrivelmente feliz, e me tiras do fundo do poço com o teu sorriso, com o teu abraço, o teu amor. 

Eu podia de facto escrever um post assim enorme sobre toda e qualquer coisa, mas não me apetece: tudo o que eu quero dizer, tudo o que importa dizer é dito de coração para coração.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Mariquinhas pé de salsa

Hoje não esteve assim taaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaanto frio.
Os senhores da televisão são uns mariquinhas.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Pesadelos com o demónio

Duas semanas depois do exame ainda tenho sonhos com Demografia. Esta noite já foi o segundo. Fiquei mesmo traumatizada.

Era agradável

Como devem saber já só faltam cinco meses para a mais espectacular celebração do ano. Eu só acho que seria fofinho começar a receber as oferendas, numa antecipação a esse momento tão especial, tipo uma dádiva por semana. Qualquer coisa da Zara. Eu acho que seria fofinho.