sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Blue Valentine

Dean: “I just got a feeling about her. You know when a song comes on and you just gotta dance.”

Blue Valentine

Dean: "I feel like men are more romantic than women. When we get married we marry, like, one girl, 'cause we're resistant the whole way until we meet one girl and we think I'd be an idiot if I didn't marry this girl she's so great. But it seems like girls get to a place where they just kinda pick the best option... 'Oh he's got a good job.' I mean they spend their whole life looking for Prince Charming and then they marry the guy who's got a good job and is gonna stick around."


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Alegria ao Mundo!

Eu ia escrever sobre o pânico das apresentações orais de que padeço (ser avaliada oralmente aterroriza-me, tal como o Canaveira* percebeu hoje na nossa pequena interacção: eu sou o tipo de pessoa que numa apresentação oral de 8 minutos de um livro do Lobo Antunes estende-se durante meia-hora e sobre o Ensaio sobre a Cegueira acha por bem falar durante uns bons três quartos de hora quando devia demorar quinze minutos). 
Ia também falar da filha da puta da dor de cabeça instalada há 4 dias na minha têmpora esquerda, agravada pela francesada da Jeanne d'Arc, que não quer passar nem por nada, estando eu a sobreviver à base da bruta auto-medicação. 

Mas já não vale a pena, porque alegria ao mundo! 

Sufjan Stevens + Eu + Coliseu + Maio = PERFEIÇÃO À QUAL SÓ SE PODE ALMEJAR UMA VEZ NA VIDA. 

YES! YES! YES! YES! OMF'ingGOD, YES! 

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*O Canaveira é Deus, já tinha dito? 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Agora com a noção do fim

Mata-me que tenha de ser assim. Desta forma profundamente injusta, diga Adeus. Mata-me este fim. É imerecido. Ela que lutou contra aquilo lá dentro a corromper, a destruir, a matar sem olhar a quem. Não devia ser assim. Ela devia viver até aos 120.
Nestas alturas gostava de conseguir acreditar em Deus. Acreditar em algo mais e ter a certeza que isto não é tudo o que há. Alguém lá em cima vela por ela, por nós. Gostava de acreditar em Deus e rezar. Encontrar nisto conforto, sentir a paz e o sossego por algo inexplicável, saber que não é vão a minha prece. Gostava de conseguir acreditar e pedir-Lhe, argumentar, mostrar-Lhe que não tem de ser assim. 
Porque a mim me mata e assusta. Porque ela é das pessoas mais fortes que eu conheço. Porque afinal de contas lhe devo a vida. Porque foram cinco anos, muito tempo e agora o fim. 
E aquele verso não me sai da cabeça: eu não quero me peguem, me abracem, me confortem, quero que rezem, isto é mesmo maior que nós e só algo maior que nós poderá fazê-lo parar. 
Rezar, e acreditar. 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

"hello again. I've buried you, where have you been?"


"go easy on me.
I can't help what I'm doing"

Ao senhor fiscal do metro

Eh pah, não. Eu sei que acabada de acordar, ainda sem café e dotada de uma entusiasmo tal próprio para quem vai para uma aula da Rui Branco devo ser um espanto. Mas não.
Eu só sorri porque a música era linda. Só e apenas e mais nada.
Pronto. Xau-xau também para si...

Gostava de saber porque é que só apanho desesperados, bebedos e mentes perversas...
Bah.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Neste dia de Fevereiro

Há dois anos estava eu a descobrir o verdadeiro significado da felicidade e a senti-la no seu estado mais puro. Depois, desde este dia não ouvi mais nada a não ser Oasis durante seis meses.
Metade da minha vida ainda não tinha acontecido. Acho que esta noite foi qualquer coisa como um ponto de viragem não necessariamente intencional ou um começo de um tempo feliz.

E este foi O momento da noite. Sublime.

"so I start a revolution from my bed
'cause you said the brains I had went to my head
step ouside 'cause summertime is in bloom
stand up beside the fireplace
take that look from off your face
'cause you ain'd never gonna burn my heart out"


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

À senhora funcionária do café do Pingo Doce

Eu pensava que era só a outra senhora que costuma lá estar às terças, mas afinal não. A má-cara que me recebe quando lá peço o meu cafezinho com o croissant misto é geral. Eu sei, eu sei, que não sou tão bem parecida quanto os senhores polícias que lá vão tomar o pequeno-almoço de manhã e que empataram o raio da fila e me fizeram esperar uns 10 minutos até finalmente ser o meu número da senha e consequentemente perder uns dois metros e o comboio das '24.  Também sei que os senhores polícias gostam de ser gentis para com as senhoras de forma a ver se ainda sacam a manteiga muito bem barrada no pão sem por ela pagarem... Também sei que os senhores polícias são muito importantes para a harmonia das instalações. Eu sei, é preciso ser simpático para quem nos ajuda.
Mas o que não é preciso é quando chega a minha vez nem um bom dia nem uma cara mais ou menos neutral - eu já não peço um sorriso, apenas uma cara sem emoção - mas uma cara de que todos lhe devem mas ninguém lhe paga. Dispensava isso logo pela manhã. Não há necessidade. Até porque se há pessoa que gosta - e muito - de frequentar o Pingo Doce e contribuir para o seu salário sou eu.
Portanto, amanhã veja lá. Se não for muito incómodo lá está receber-me com um cara mais ou menos decente. Assim como faz com os senhores polícias, mas nem tanto, não preciso dos sorrisinhos e risos introvertidos e envergonhados, contento-me com um bom dia e delicadeza no trato.
Pronto, era só isto. Obrigada e vemo-nos amanhã, sim?

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Às vezes gostava de ter o poder de abrir uma janela para o futuro. Uma janela sobre a minha vida daqui a 10 anos para perceber se vai tudo ficar bem. E se eu não estou irremediavelmente a desgraçar a minha vida, a seguir um caminho sem retorno. Ou se afinal até estou a fazer tudo como deve ser e o que agora é bom vai continuar, vai melhorar e o menos bom vai sendo ultrapassado com o tempo.
Gostava de abrir uma janela que como um beijo na testa me faça sentir que tudo vai ficar bem. É do que preciso...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Haja lítio!

Alguns analsitas do setor extractivo garantem ao Expresso que Portugal tem aqui uma oportunidade única para "marcar pontos" neste importante mercado, pois atualmente já é o 5º maior exportador mundial de lítio, e tem potencial de exploração para mais 70 anos. Estes dados são confirmados, aliás, pelo Departamento de Energia norte-americano. (...)
O problema é que Portugal apenas vai até à produção de concentrado de lítio, ou seja, não acrescenta mais valor ao seu  produto, tendo que o vender em bruto para os smelters (proprietários de fundições) de outros países. Esses, sim, é que entregam à indústria automóvel o lítio pronto para ser utilizado em baterias de carros elétrios. São também estes intermediários que faturam uma parte considerável do processo de transformação do lítio."

Ora, temos o lítio, mas ficamo-nos por aqui. Vendemos a matéria-prima a outros e não há investimentos na indústria transformadora de forma a lucrarmos realmente com aquilo e ganhar receita. Isto é um (dos) problema deste país. Um problema histórico alias... 
De qualquer das formas: haja lítio! E lithium.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Uma pessoa fica com a certeza que está no curso certo...

....quando na fila da caixa do Pingo Doce está desejosa de chegar a casa para ouvir o discurso do Mubarak.
Isto é a História a desenrolar-se perante os nossos olhos, meus amigos!
Agora é ver como correm as próximas semanas, mas algo me diz que os egipcios não vão sair das ruas nem dispersar da praça de Tahrir e o Mubarak não vai conseguir manter-se no poder até Setembro. Interessante será também ver qual será a posição que o exército e as forças armadas no meio disto tudo.
Nous verrons...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Se eu tivesse algum tipo de talento para a coisa...

... escreveria uma descrição algo perto do genial acerca a vista sobre o eixo Norte-Sul que se tem do comboio da 25 de Abril.
Mas ontem a única coisa de que me lembrei é que os carros parecem coágulos e entopem as artérias da cidade que daqui a nada tem um enfarte.
Coisas giras, portanto...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Alegria ao mundo!

Que amanhã já é dia de trabalho.
And I'm so ready to start.

P.S.: Estou muito triste com a perspectiva de que como não apanho o comboio tão cedo os Destaks vão todos com os madrugadores. E agora que vou eu fazer da minha vida sem as previsões astrológicas da sôdona Maria Helena Martins? Pois... estou devastada.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

3Fev'2010

E o calor numa noite fria, o escuro comprometedor iluminado por um perfil de mãos que juntas celebram algo mais que a certeza da existência terrestre e corpórea, algo que não se explica, mas de uma forma ou de outra se sente. E ouve-se o repicar dos sinos, relógios de uma consciência colectiva, o pesado bater do pêndulo no movimento sucessivo dos segundos: talvez aqui encontraremos a paz e recuperaremos a esperança. Mesmo que lá fora a chuva caia e o vento torne tudo mais despido e rude à sua passagem, dentro desta casa é diferente - é o calor numa noite fria, o quente das promessas e dos pedidos que vagueia num ambiente etéreo entre nós e o céu.
E se aqui e agora fecharmos os olhos sentiremos o aroma de uma tradição, de uma crença, de uma fé e a luz crescerá de dentro, espalhar-se-á a cada passo, acompanhada pelo cheiro das orações, de uma súplica a algo que não muito bem compreendemos, mas que apazigua os nossos medos e acalma os nossos corações. Aqui, aqui estaremos seguros...

Nunca pensei nisto nestes termos, mas é tão verdade

"Temos a tendência de nos apaixonarmos por quem nos salva, quem cuida de nós..."

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Mudança de planos

Ao ler uns excertos do Memória de Elefante fiquei com saudades do Lobo Antunes.
Sôbolos Rios que Vão é a obra.
Ainda bem que ainda só li uma página do Crime and Punishment.

Janeiro: o mês da auto descoberta

Acho que passei ao lado de uma promissora carreira como organizadora de casamentos.
Às vezes, consigo ser uma besta para as pessoas que estão mais perto de mim.
Não sou pessoa para estar durante longos períodos de tempo desocupada: começo a pensar em coisas que não devo, depois transformam-se em crises existenciais e depois é um problema.
Ainda não é desta que vou ter uma festa surpresa pelos meus anos, porque ainda que faltem 143 dias já tenho tudo planeado na minha cabeça, vestido e tudo (ainda só não sei como é que vou fazer com o bolo, para apagar as velas...).
Não saber que música ouvir pode levar a crises de existência e perturbações de identidade.
As aulas começam para a semana e este semestre é que vai ser: a ver se desta vez consigo tirar notas decentes. É preciso ter fé.
É bué estranho já ver palavras como "direto" ou "Egito" nos programas e telejornais da RTP. Há umas semanas reparei que até nas legendas da "Anatomia de Grey" já escrevem pelas regras do acordo ortográfico. Não gosto.
Eu devia mesmo parar de analisar tanto as implicações de tudo o que me passa pela cabeça e fazer-me à vida sem mariquices destas... quando o faço resulta.
Os saldos, compras, a Fnac, o Starbucks conseguem alegrar uma pessoa...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Diálogo oh tão profundo entre mãe* e filha durante um belo repasto mcdonaldsiano**

Mãe: Pois, eu acho que só te vi uma vez mesmo apaixonada...
A filha mais espectacularmente fofinha de sempre: (por favor, não digas o nome dele, não digas o nome dele, não digas o nome dele) Ah sim? Por quem? (não digas o nome dele por favor)
Mãe: Pelo Mega...
A filha mais espectacularmente fofinha de sempre: (um enorme mental suspiro de alívio) ahaha (sorri muito inocentemente)
Mãe: Não é?
A filha mais espectacularmente fofinha de sempre: Pois, se calhar...

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*a mesma que diz que a conhece oh tão bem
**apercebi-me que possivelmente este post só será verdadeiramente perceptível a uma pessoa que me lê...