quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Pois, que hoje caí...

1.30 da tarde. Vinda para casa. Chuva. Raciocinio lógico da Diana: "pois que era boa ideia abrigar-me debaixo do toldo do prédio para não me molhar". Pois que a Diana até tinha guarda-chuva, pois que até nem estava a chover muito, só mesmo daquelas pingas que nem chegam para lavar o espírito, mas na sua infinita inteligencia, daquela mesmo capaz de maravilhar por ser tanta, a Diana resolve ir na mesma por ali. O dito caminho, ladeado de pequenos cafés e afins, tem escadas, escadas essas que têm degraus, degraus esses que no ultimo vão de escada está exposto à precipitação. Muito concentrada na sua viagem, de phones nos ouvidos, caderno na mão, pois que essa inteligencia rara se lança nas escadas. Outra vez o raciocinio lógico da Diana apresenta-se ao trabalho: "Eu ainda vou cair, e não vai ser bonito...". Pois que acontece a seguir???

Diana caiu e não foi bonito. Diana escorregou no degrau e fez derrapagem até lá abaixo. Diana acabou com o braço esquerdo todo arranhado, negro e inchado e o traseiro numa lástima. Pois que doi. E muito. Diana parecia que estava na Serra da Estrela a fazer sku pelos montes e vales brancos da neve; Diana voltou à infância, só que em vez de um escorrega, havia uma escada com degraus.

Para compor ainda mais o acontecimento, uma alma caridosa de senhor, insistiu para que ela fosse lá ao cafézinho desinfectar a ferida, que vai desde o pulso até ao cotovelo, tão pouco foi a quantidade de degraus pelos quais foi arrastada. "Oh, coiso, traz aí uma pinga de bagaço para desinfectar isto, que a rapariga deu um trambolhão valente ali nas escadas..." (citação livre; foi mais ou menos isto...)Bagaço...  O senhor queria desinfectar isto com bagaço. Ela contrapos: "Não é nada preciso, isto não foi nada... é só uma ferida sem importancia..." e foi-se. Diana agradeceu a gentileza e pos-se a caminho de casa. Pelo caminho, teve que desbravar os mesmos degraus que minutos antes a tinham levado ao chão. Diana desceu-os sem cair novamente. Forte, hein?
O resto do percurso foi feito sem mais precalços. Contudo, foi feito com uma forte dor do derrière. Que persiste... Diana agora vive a cada gesto e cada movimento súbito, tipo sei lá, levantar, sentar ou mexer-se, com uma palavra menos própria pronta a soltar-se da língua...

1 comentário:

  1. ahahahah xD

    Desculpa nao consigo evitar rir,
    sorry xD

    suponho ke a neve ainda nao tenha chegado a nos para fazeres sku xD

    o teu braço deve ter ficado num bonito estado deve,

    Bagaço meu?! :o se quizesses experimentar a mais infima dor era bom mas suponho ke nao keiras ser emo por uns instantes O.O

    Bom a recuperaçao ;)

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