segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O guilty pleasure do fim do Verão

E agora com o cabelo curto é ver-me esvoaça-lo enquanto canto isto (aos altos berros) no meio do sofá como se não houvesse amanhã.


I never thought I could forget you
I never thought I'd be the man I am now
Just 20 seconds since I left you
'Cause I could never be your lover
I found another girl to mess me around
So you don't get to make me suffer


Look into my eyes
There's really nothing left to lose
But now I know
That I'm never coming back to you

Love grows cold
Blood, tears and gold
Won't make it any better
I never let you down baby [baby]
I never let you down baby [baby]
And it won't get any better
Blood, tears and gold.


It's 20 seconds since I left you
And I remember why I never looked back
I got no reason to forgive you
I see it in your eyes
The suffering it hides the blue
But I know that it's never gonna hide the truth


Blood, tears and gold
Won't make it any better
I never let you down baby (baby)
I never let you down baby (baby)
And it won't get any better
Blood, tears, and gold
Won't make ït any better

domingo, 29 de agosto de 2010

Pensava que já não havia mais lágrimas a derramar por ti, mas na verdade ainda as sinto, ainda as choro; pensava que não eras mais do que uma memória  apenas, a recordação distante que pareces, mas não consigo fazer com que o sejas, porque ainda te sinto demasiado em mim depois deste tempo todo, ainda tens o dom de seres um presente mesmo que eu queira que estejas num pretérito perfeito. O pensamento de ti não deixa. E as saudades. Porque na verdade ainda te sinto a falta e dos teus braços e da forma como eles me envolviam e da maneira como me fazias rir e esquecer o mundo.
Não é por acaso que é para ti e por ti que me corre o pensamento e que meu coração doi. E não consigo faze-lo parar. Como eu gostava, mas não consigo. Fazer parar a saudade que me percorre quando regresso a casa e me deito na cama depois de uma noite fora: a saudade de ti, do teu toque, da tua voz, da conversa pelo caminho fora, daquela sensação boa, tão boa, que me assolava cada vez que olhavas para mim e sorrias.
Ainda, estupidamente, choro por ti e por segundos começo a pensar que não mereces. Mas como não? Como não podes mereces depois de tudo? Afinal, foste algo de bom, mesmo que por tempos breves, mas que me parecem eternos; e lá está, não foi por acaso que meu coraçao te escolheu mesmo que tenha acabado  desfeito num adeus dito no silêncio de uma madrugada fria.
Ficarás sempre com uma parte do meu coração, mas por favor, deixa-me recuperar o que ficou para poder respirar de novo e sonhar feliz outra vez.   

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Facto

É-me impossível comer um Feast (hummm) sem me besuntar toda. E há já 18 anos que assim é...

Então isto é assim

Era de noite e eu estava profundamente entediada, mesmo que já estivesse quase na hora do 5 para a meia-noite eu sentia um vazio e tive de o preencher. Com o quê, perguntam vocês. E eu respondo: com um blog do tumblr. E o que é o tumblr? Pois, eu também ainda não percebi muito bem, mas aquilo até é giro, uma espécie de blog em formato mais diminuto. Estou ainda a tentar perceber os cantos à casa, mas não desgosto. E isto significa que vou deixar este blog tão do mais lindo? Não, meus amigos, não se apoquentem (ou rejubilem) porque eu não vou deixar este pequeno que tantas alegrias me deu e com quem já fui muito feliz (e triste... e parva também).
Portanto, aquilo é uma coisa mais pseudo-intelectual - que agora como moço universitária, vou ter de começar a ser mais - baseado mais em ideias e frases soltas, videos e sobretudo imagens. Coisas giras portanto. E vocês podem subscrever. Subscrevam. E criem também um, se vos aprouver, que assim eu sigo-vos e vocês seguem-me. É tudo muito giro.

Sendo assim, o Um Caso de Acasos também está agora aqui.
Ide, ide meus pequenos, visitai e comentai, porque lá está, eu não estou propriamente a postar para as paredes...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O Woody Allen é que tem razão

"Só há um tipo de amor que dura. O não correspondido. Fica connosco para sempre." - disse ele. E tem razão.
Quando eu era pequena pensava que só era amor de verdade quando era correspondido. Quando os dois olhares cumplices se encontravam e magia acontecia. O inexplicavel turbilhão de emoções e reacções quando atrás do escorrega ele entregava o papelinho do "Queres namorar comigo? [  ] Sim [  ] Não" naquela letra redonda e cuidada de que a professora tanto gostava que fizessemos. E nos queríamos marcar a cruz no quadradinho do Sim. Isso para mim é que era o amor verdadeiro.
Portanto, quando sabia que algum moçoilo tonto do juízo dizia que gostava de mim, eu torcia o nariz porque se eu não gostava dele, ele também não gostava a sério de mim. E pronto. Assunto arrumado. "É mais um tonto que está baralhado das ideias", pensava eu. Amor não correspondido não era amor a sério.
O que não é verdade. Doí na mesma. Deixa-nos sem ar. Tira-nos o equilibrio. E fica lá. Para sempre. Ou até ver.
O amor quando não é correspondido é um constante dilema que não se quer deixar responder. É feito de "e se's..." para os quais não há resposta possível. Mas nem assim deixamos de os perguntar. É tonto, sim. Infantil até. Mas é assim: enquanto todos os outros desvanecem com o tempo, o amor não correspondido dura e permanece em nós para sempre porque no final do dia há sempre uma réstia de qualquer coisa semelhante a esperança completamente irracional e possivelmente insconsciente que um dia, meu Deus, um dia este amor (ou o que quer que isto seja, tão profundo) tão grande irá ser correspondido. Mesmo se nunca o for. 

domingo, 22 de agosto de 2010

Não devia ter de ser assim

Mata-me que seja assim.
Lá por dentro o que corroí e rouba lentamente o ar destroi aquilo que era, ainda há pouco, mas vai deixando de ser.
Não devia ser assim. Já se passou por muito para que o fim seja desta forma. Não pode. Não é justo.
Sempre lhe ouvi dizer que a única certeza que temos na vida é a morte. E que o primeiro sinal que ela, invariavelmente, vem é o primeiro choro que damos em vida.  Mas não tem de ser assim... E eu não sei o que dizer. Não consigo escrever de forma eloquente sobre algo incompreensível e que doi cá dentro, visceralmente.

Às tantas sou eu que estou a ser, como de costume, extremamente melodramática e terrivelmente fatalista, mas tenho medo. Medo do que o futuro trará. E de como tudo parece ruir como um baralho de cartas, tão facilmente, à minha volta. Porque não devia ser assim, porque ela não o merece... Porque ainda não me viu tirar o curso, nem sequer me viu ainda entrar na faculdade, não viu casar e ter filhos, como sei que há-de querer...
É cedo e eu a modos que preciso que nada mude.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

E Albufeira foi...


Uma instituição em qualquer parte do país, do mundo!


 

E o moço (giro) deu-me logo 4

E comi tudinho. Tanto o jantar - aquela deliciosa salada de frango, nham nham - como o pequeno-almoço  - as panquecas com morangos e chantilly e o leite com café. Uma coisa destas é que havia de haver na Margem Sul!

Vá, digam adeus e até para o ano. Querias! mas a minha vida não é isto...

Este blog fez um ano


Clap, clap, clap.

O tempo passa rápido: ainda há pouco era ele uma coisinha pequenina e já tem um ano. Pois é. Dia 18 de Agosto de 2009 marca o primeiro post de Um Caso de Acasos, esse absolutamente extraordinário blog, desta absolutamente extraordinárnia blogger, que vos alegra todos os dias com as suas tonteiras e que numa noite quente de Agosto, com a tonta de quatro patas ao colo, teve a ideia brilhante de começar a escrever. Custa a crer que já passou um ano de tanta parvoíce, mas estão com a sorte, porque a tendência não é para melhorar.
Portanto... mais um aninho?
Olha que bom...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

"Faz-te à vida, Diana Catarina." - Pois... se ao menos conseguisse...


Há uma voz de sempre,
Que chama por mim.
Para que eu lembre,
Que a noite tem fim.

Ainda procuro,
Por quem não esqueci.
Em nome de um sonho,
Em nome de ti.

Procuro à noite,
Um sinal de ti.
Espero à noite,
Por quem não esqueci.

Eu peço à noite,
Um sinal de ti.
Quem eu não esqueci...

Por sinais perdidos,
Espero em vão.
Por tempos antigos,
Por uma canção.

Ainda procuro,
Por quem não esqueci.
Por quem já não volta,
Por quem eu perdi.

domingo, 15 de agosto de 2010

Quem disse que este ano não havia Ferro & Fogo?


Pois que houve e foi muito bom.
Os moços lá daquela terra é que são uns meninos. Nãa sabem fazer barulho e chamam àquilo um mosh pit? Ala para S. Vicente para aprenderem a fazer um mosh à séria, sim? Vá...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A rebaldaria que para aqui vai

Ora bem, das duas uma: ou eu tenho uma extraordinária resistência a estímulos energéticos ou toda aquela história do Red Bull é publicidade enganosa. Nem me deu asas nem energia. Se eu tivesse paciência escrevia uma carta a reclamar, que eu bebi um red bull e metade de outro e fiquei com a mesma pedrada de sono com que vinha. Uma tristeza.
Isto depois de um churrasco que alguém brilhante teve a ideia de fazer, com o pormenor de ser lá para depois do sol se por, na serra, sem que os grelhadores sejam iluminados. De génio.  
Mas o ponto mais baixo da minha vida veio a seguir: dançar Hot 'n Cold a seguir de I Gotta Feeling. E o pior: estava sóbria. Eu sei, eu sei... indesculpavel. Foi apenas um pequeno momento de insanidade mental. Não volta a acontecer. Eu prometo.

Outra coisa.
As urgências amam-me. É uma coisa a modos que recíproca. Ora, na última segunda-feira, aquele pinguinho de gente que se diz meu irmão decidiu que o historial de acidentes que já vem tendo ainda não era suficiente. E não vai de modas e espeta com a cabeça na quina da portada da janela. E o que se seguiu não foi bonito. O moço parecia que se tinha espatifado todo tal era a quantidade de sangue que lhe escorria pela cabeça a abaixo e não estou, de todo, a hiperbolizar. Mas eu sou tipo awesome, e com toda a calma que me caracteriza *cof*cof*, acalmei aquela alma que já estava a entrar em pânico e a pensar que desta já não se safava, pus-lhe uma toalha na cabeça para estancar a hemorrogia e trata de ir para as urgências.
Ora, será traumatismo craniano? Partiu a cabeça e ganhou amnésia? Deve ter de fazer raio-X... Pois, mas não. Afinal era uma contusão do couro cabeludo. O corte era uma coisa mínima, do tamanho de uma formiga. Uma coisa de nada que fez um espalhafato tão grande, tipo ah e tal olha para mim tão crescido a jorrar sangue por todo o lado, eh eh eh alegria que eu sou tão grande. Pois... mas não. Nem penso aquilo precisou. Só um pacote de ervilhas congeladas quando chegar a casa e tá feito. 
Só comigo que não há nada disto. O máximo que fiz foi um corte no polegar direito a abrir uma lata de paté de atum e umas quantas visitas ao Garcia de Orta à conta de uns desmaios causados pela minha própria tonteria e stress.
Isto para uma moça um tanto ou quanto hipocondríaca e com uma adoração por hospitais não é nada...
Bah, vou voltar para a hibernação de Verão que é o melhor que faço...