segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Champagne Supernova




E depois não é que comprei um telemóvel novinho, cheio de ternura, cujo modelo se chama Supernova. Achei que seria uma pequena homenagem aos OASIS e a esta música absolutamente genial, uma das mais bonitas e das minhas preferidas...

How many special people change?

How many lives are living strange?

Where were you while we were getting high?

Slowly walking down the hall

Faster than a cannonball

Where were you while we were getting high?

Someday you will find me

Caught beneath the landslide

In a champagne supernova in the sky


Wake up the dawn and ask her why

A dreamer dreams, she never dies

Wipe that tear away now from your eye

Slowly walking down the hall

Faster than a cannonball

Where were you while we were getting high?
(...)

'Cause people believe

That they're gonna get away for the summer

But you and I, we live and die

The world's still spinning around

We don't know why

Why, why, why, why...

OASIS ARE LIFE

Não quero escrever palavras bonitas, histórias engraçadas sobre como e quando conheci os OASIS, nem quero alongar-me em floreados e doçuras sobre o quanto os OASIS significam para mim e tudo aquilo que vivi com eles. Não quero nem vou. Pura e simplesmente, porque eles não acabaram, é tudo um mau momento. Chamem-lhe estado de negação, chamem-lhe o que quiserem, mas os OASIS não podem acabar, tão simples quanto isso...
Portanto vou deixar tudo isso para quanto eles deixarem de me inspirar, para quanto eles se deixarem de inspirar a eles próprios. Não agora, não assim...

Se eles acabarem, acaba também uma parte de mim, despedaça-se e perde-se para sempre, portanto deixem-me estar assim inteirinha, que é como eu gosto de estar...
Está tudo bem... é só um mau momento.

Eles são música, eles são génio, eles são VIDA...

So, THANK YOU FOR THE GOOD TIMES! E obrigado por aqueles que, certamente, virão. Foram 18 anos de OASIS que passaram e mais 18 que seguirão...

E obrigado por um dos momentos mais felizes da minha existência



OASIS FOR LIFE
OASIS ARE LIFE


You & I Are Gonna Live Forever

Lord, Don't Slow me Down...

sábado, 29 de agosto de 2009

Que hora e hora bem passadas

Acabada de vir do concerto dessa já instituição nacional que são os Xutos e Pontapés, só quero dizer:

"A CARGA PRONTA METIDA NOS CONTENTORES
ADEUS Ó MEUS AMORES QUE ME VOU...
PARA OUTRO MUNDO!!!!!!!!!!!"

\m/

Pronto... já estou mais aliviada.

Foi um concerto bonito: bati muita palma, saltei um quanto e cantei outro tanto. Não venho rouca porque não calhou... Ainda estive assim meio sem voz nos cinco minutos que se seguiram, mas já recuperei...
Vi o concentro cá de cima e o Tim, tadinho, ficou-se-me tapado pelo poste da bandeira da Super Bock, fiquei tristinha por tal facto, que eu tenho assim como se que uma panca pelo senhor - deve ser do lencinho e do baixo preto e branco (ternura *.* ternurenta).

Além da minha realizada admiração pelo Tim, temos a Homem do Leme, que foi algo de outro mundo: aquele refrão é capaz de ser dos mais bonitos da música portuguesa. É capaz não... É. Lindo. Linda também é a Quero-te Tanto. E o que eu queria mesmo é que alguma alma iluminada me fosse capaz de querer canta-la para mim... mas pronto, vá, deixem-se estar... que importa agora... (tristeza de minha vida).

Pronto, agora a falar a sério, os Xutos tem belas canções de amor, daquelas que não são lamechas de todo, mas antes pequenos doces de afecto e paixão... A Se Ele Cai é outra ternura ternurenta...

Gostei também das palavras do Zé Pedro - o Marcelo Rebelo de Sousa do rock - e da música do Kalu, Sem Eira Nem Beira - agora em tempo de eleições calha bem, não digo especificamente para o governo PS de Sócrates, mas para toda a classe política portuguesa...


E pronto, Corroios foi isto e muito mais... Amanhã sobe a palco o senhor Martinho da Vila e domingo, esse outro grande romanceiro de nome Marco Paulo encerra as festividades (apercebi-me que este último têm também uma tara por corações, gosta muito de cantar sobre eles o senhor...)


E finalizando:
"DE TANTO QUERER
DE TANTO GOSTAR
DE TANTO TE AMAR
EU NÃO TE QUERO PERDEEEEEERRR!!!!!
AI SE ELE CAIIIII
VAI-SE PARTIR!!!
MEU CORAÇÃO
VAI-SE PARTIIIIIIIIIIIR"
wooooooooooooooooooosh \m/
Ah pois vai...
E a minha vista lá de cima era esta:

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Aos 40 Anos de Woodstock...

...permanece isto.
Pelas comemorações dos 40 anos de Woodstock cruzei-me com esta música absolutamente genial de Country Joe McDonald: "Feel Like I'm Fixing To Die". Toda ela é algo de outro mundo...


Atentem na letra...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

E já cá estou!

Ainda hoje acordei naquela caminha do quarto do meio da minha avó no meio da serra e volvidas umas 12 horas, vá... vou adormecer na minha rica caminha, no meio da civilização barulhenta e desregrada...
Lá, deixei a minha rica piquena bijou, uma ternura ternurenta que só visto *.*
Ainda não foi desta que o comboio de descarrilou! Iuppiii... todo o meu ser chegou inteirinho a Sta Apolónia, essa ternura de estação a que até dá gosto chegar, tal é a ternurinha de vistas com que me deparo mal saio do comboio... Rica capital.


E a vida é assim feita de idas e regressos, contruída sobre a saudade da partida à chegada...


P.S.: Eu continuo a não gostar de cães = só me enterneço por aquela *.* não tenho culpa da tonta ser, assim, um doce de existência...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

... e depois há coisas assim

Aparecem na altura certa, com as palavras certas... Não é que esteja para aqui miserável e deprimida, até tou contentinha da vida, mas é isto...

A Cry 4 Love - David Fonseca

No one can love me the way that you do
Yeah, i was the captain of my own ship of fools
I fled to the ocean, i aimed for the stars
So your face was a light that kept me saved from the dark
So i say please, say please

Girl you see me smiling
Girl i'm singing words of joy to the world
Between the lines it's hidden in the smile
Can't you hear a cry for love?

I jumped to the water, i swam to the shore
Turned up at your doorstep, i slept on your floor
I woke up in panic, i dreamt you were gone
You're gone, you're gone
I stood there in silence with the damaged i've done
But now it's done, it's done so

Girl you see me smiling
Girl i'm singing words of joy to the world
Between the lines it's hidden in the smile
Can't you hear a cry for love?
I'll keep on smiling
Girl i'll keep on playing my songs to the world
Between the lines it's hidden in the smile
Can't you hear a cry for love?

A cry for love
A cry for love
A cry for love

(...)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Prata em Berlim

É certa e sabida a minha adoração pela ternura ternurenta que é o Nelson Évora. E o rapaz não desilude. Hoje, Portugal sobe ao pódio nos mundiais de atletismo pelo voo de Évora e mesmo que não seja o nosso hino a ser ouvido no estádio, é sempre extraordinário ver um atleta como ele no pódio.

E digam lá se ele não é mesmo um docinho de moçoilo??? É pois...

E eu que sempre gostei mais de prata...

O Lugar do Morto

Cada vez que entro num carro contemplo sempre a hipótese de ser capaz de nunca chegar viva ao destino. Alias, a hipótese ocorre-me sempre que entro dentro de um qualquer meio de transporte com rodas e até barcos – atravessar o Tejo pode ser o meu fim, tal qual Leonardo DiCaprio no Titanic.



Mas andar pode ser uma experiência tortuosa, especialmente em auto-estradas (enquanto escrevo isto encontro-me exactamente na A23 dentro do meu carrinho cinzento no, surpresa das surpresas, lugar do morto). Odeio auto-estradas. Nunca gostei: Não gosto do barulho do asfalto, odeio a rapidez e abomino aquilo que deveria ser a paisagem. A velocidade de tudo isto atordoa-me, não gosto do movimento acelerado que não deixa aproveitar a viagem, além de que visto a rapidez dos pneus a rolar, uma simples pedra no caminho parece-me ser capaz de levar o carro contra uma parede ou as barreiras de protecção, não sem antes rodopiar idiotamente, fazendo estragos em tudo por onde toca, claro comigo lá dentro. No caso dos comboios é o medo de cair ao Tejo, porque eu não sei se os meus amigos sabem, mas a viagem à beira-rio é, literalmente, à beira-rio, porém na vertente de uma montanha a uma altura considerável. Os carris nem a metro estão da beira do caminho. Uma pessoa parece que anda no ar. Enfim, medos à parte, o quem de seguida me assola é qual música vou eu estar a ouvir no momento do embatimento a 120 à hora. É isso que realmente me preocupa. Se no comboio tenho o mp3, no carro é mais complicado – gosto de fazer uso do rádio. Às tantas é por isso que gosto de ir à frente a controla-lo: posso assim estar mais segura quanto à música que estará a no ar durante o meu infortúnio, dependendo da estação.



Este sentimento recalcado no meu subconsciente vem ao de cima cada vez que entro no carro. Penso sempre que é desta que vou desta para melhor, que me quino aqui, que pereço. E esse momento não chega nunca – nunca me quinei numa viagem de carro (ou em outra qualquer), nunca fui desta para melhor. Acho que no dia em que não pensar nisso, será esse o meu fim, o meu último na Terra.


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P.S.: Não me importava nada de me finar ao som desta música. MGMT. A Kids, por sinal. Como vêem é sempre vantajoso o usurpar do uso e direito ao botão nº 5 da rádio, a Antena3.



A23 [Almada-C. Branco], 11 de Agosto de 2009 10.14 am

Um Caso de Acasos - O Início

Agora arranjei um blog. Eu sempre fui um tanto ou quanto adversa à ideia de um blog próprio, mas agora decidi criar assim um todo bonitinho e airoso. A mudança de atitude deve-se ao facto mais fulcral que é o de que estou profundamente entediada: apercebi-me que é extremamente triste jogar ao Solitário, o Free Cell perdeu a piada e o esquema da Aranha e do Forte do Mahjong Titans lixam-me sempre, o Hi5 está cancelado até Setembro e o Myspace dá numa que na net da TMN custa a abrir; além disso manter um ritmo mais ou menos estável de criação textual é capaz de me fazer bem, não ganhando vazio intelectual.

Eu até podia escrever os ditos textos e guarda-los para mim, mas isso não ia ter piada nenhuma. Eu não quero estar por aqui somente a escrever para as paredes. Seria um desperdício primeiramente de tempo (que se lixe a satisfação pessoal em saber que criamos algo) e depois até podíamos estar na presença de um texto absolutamente genial que nunca seria visto por mais ninguém. E já viram a perda que isso seria?

Uma das razões pela qual estava reticente em criar um blog era a de que porque raios haveria alguém de estar interessado em ler postagens minhas? Não há de facto razão nenhuma pela qual um qualquer indivíduo no seu mais perfeito juízo pudesse estar interessado nas minhas teorias de vida, infortúnios e bonanças. A minha existência é um tanto ou quanto desinteressante. Mas isso, aparentemente já não significa nada: estando o mundo da blogosfera tão enraizado nos nossos hábitos – mesmo os maus – que têm os outros a dizer assim de tão mais extraordinário que eu? Pois é… Portanto agora aguentem-se. Eu estou profundamente entediada e tenho muita palha para acertar e reivindicações a fazer.

Até!