terça-feira, 18 de agosto de 2009

Um Caso de Acasos - O Início

Agora arranjei um blog. Eu sempre fui um tanto ou quanto adversa à ideia de um blog próprio, mas agora decidi criar assim um todo bonitinho e airoso. A mudança de atitude deve-se ao facto mais fulcral que é o de que estou profundamente entediada: apercebi-me que é extremamente triste jogar ao Solitário, o Free Cell perdeu a piada e o esquema da Aranha e do Forte do Mahjong Titans lixam-me sempre, o Hi5 está cancelado até Setembro e o Myspace dá numa que na net da TMN custa a abrir; além disso manter um ritmo mais ou menos estável de criação textual é capaz de me fazer bem, não ganhando vazio intelectual.

Eu até podia escrever os ditos textos e guarda-los para mim, mas isso não ia ter piada nenhuma. Eu não quero estar por aqui somente a escrever para as paredes. Seria um desperdício primeiramente de tempo (que se lixe a satisfação pessoal em saber que criamos algo) e depois até podíamos estar na presença de um texto absolutamente genial que nunca seria visto por mais ninguém. E já viram a perda que isso seria?

Uma das razões pela qual estava reticente em criar um blog era a de que porque raios haveria alguém de estar interessado em ler postagens minhas? Não há de facto razão nenhuma pela qual um qualquer indivíduo no seu mais perfeito juízo pudesse estar interessado nas minhas teorias de vida, infortúnios e bonanças. A minha existência é um tanto ou quanto desinteressante. Mas isso, aparentemente já não significa nada: estando o mundo da blogosfera tão enraizado nos nossos hábitos – mesmo os maus – que têm os outros a dizer assim de tão mais extraordinário que eu? Pois é… Portanto agora aguentem-se. Eu estou profundamente entediada e tenho muita palha para acertar e reivindicações a fazer.

Até!

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