Eu gosto de dar presentes. Gosto de oferecer pequenas coisas, mas cheias de sentimento e simbolismo, gosto de oferecer, sobretudo, palavras. Pelo Natal, ia tudo corrido a poemas e estava feito.
Dito isto, sou péssima a comprar prendas de aniversário, Natal, dia dos amigos e da criança, seja qual for a ocasião propícia à troca de oferendas. Horrível, mesmo.
Não é propriamente o eu não saber o que os meus ricos amigos gostam e quais as suas preferências, mas eu gosto de ao mesmo tempo sentir-me bem com aquilo que dou. Achar fofinho e querido. E depois acho que também tenho gente um tanto ou quanto esquisita no que respeita a prendas.
Pelo contrário, eu sou das pessoas mais fáceis de presentear de sempre. E não digo isto apenas porque só faltam 97 dias para o Natal e o meu Chanel Chance está no fim. Nada disso. Mas a verdade é que não preciso de laçarotes e embrulhos de cinco palmos (se bem que eu aprecio deveras o acto de desembrulhar) desde que a oferta tenha um qualquer tipo de simbolismo e significância. Gosto de palavras também. Tenho gostos muito bons e diversificados, abrangentes aos vários tipos de arte.
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