segunda-feira, 30 de maio de 2011

E quem é que vai passar a noite de terça com este menino?

Estava a ver que não, mas lá se concentraram as forças para pedir a prenda de anos antecipada. Mãe querida, mãe queriiiiida! Ah! a segunda parte da prenda* é a respectiva camisola do concerto, evidentemente.

E vai ser tão bom. Desconfio que Diana Catarina vai falecer várias e repetidas vezes durante a noite. Com isto... E com todas as coisinhas boas que ele tem guardado só para mim, não é Sufjan? Pedir a Springfield, or Bobby got a shadfly caught in his hair e a Sister Winter (mesmo que estejamos em Maio) já é de mais, não? Mas Sufjan... meu amor... se me fizeres o favor, oui?



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*e para quem diz que eu sou muita esquista com as prendas... eu gosto de balões, por exemplo. Daqueles assim fofinhos...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

"ela dá-lhe a mão e dá-lhe um pouco do coração"


"e se a conversa os põe em perigo, ele ri-se muito e triunfante diz-lhe é bom ser teu amigo mas igualmente bom ser teu amante..."

terça-feira, 24 de maio de 2011

SBSR: I ♥ U

Um dia... eu prometo.

(Apagar msgs > Todas as mensagens > Apagar as mensagens de todas as pastas > Sim)
Até já sei como é e tudo, mas por agora não... 
Eu não sou moça de coragem que num devaneio limpa a caixa de entrada. Um dia vai ter de ser, mas por agora vamos deixar isto assim. 

sábado, 21 de maio de 2011

"e até quem ama se vê metido nesta puta maldição"





Já se passou mais um ano,
E nós ainda sem falar.
Estamos nisto há meia vida
E continuamos a tentar.

Meu amor, nós já não vamos lá chegar,
O melhor é nem se quer querer entender,
Também vês que só nos estamos a afundar,
A esperar o que não está para acontecer...

Todos os dias olhamos um para o outro enamorados,
E dizemos, porque queremos, que um dia vamos ser casados,
Mas meu amor, tu sabes depois quando vem a maldição,

Eu sei de cor, o que digo e o que tu vais dizer,
Nós andámos um para o outro com tal dedicação,
Que tu passaste e eu não te vi nem tu a mim quiseste ver.

Ahhh, Diana... Se o tempo chove em toda a gente e até quem ama
Se vê metido nesta puta maldição;
É que gostarmos um do outro só não chega,
Que temos ambos mau feitio ninguém nega,
Mas já se passou mais um ano e nós ainda em contramão.

Diana... Se o tempo chove em toda a gente e até quem ama
Se vê metido nesta puta maldição;
É que gostarmos um do outro só não chega,
Que temos ambos mau feitio ninguém o nega,
Mas já se passou mais um ano e nós ainda em contramão...

E veio sexta

Com sangria assim do muito porreira.
E como diria Rui Branco: foi um prazer.
Menos APC. E MTI e Estatística... estas duas não foram de facto prazer nenhum. APC valeu pela benesse da nota do Rui Branco e o debate sobre como raios se pronuncia Skocpol, deveras interessante...

E esta coisa do tempo, dos dias passarem e os meses acabarem... devia abrandar um bocadinho não?

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Não é por nada

Mas a saudade hoje bateu. Estupidez, eu sei. Mas foi.
E claro está: na pior altura de sempre, como se eu tivesse tempo para isto. Não tenho.
É a questão do timming.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

É tudo uma questão de timming. A felicidade resume-se a isso.

Eu já resignei ao facto: o meu timming é péssimo. Não possuo qualquer sentido de oportunidade e daí deriva parte do descalabro da minha débil sanidade mental. É terrível. 
Pelo contrário, há quem tenha um timming perfeito. É impressionante. Sabe exactamente quando há-de dar o ar de sua graça e dizer qualquer coisa. É bonito e eu também gostava de ser essa capacidade. 
Mas não. Diana Catarina tem um timming péssimo. E um timming bruto, que é uma coisa parva. 
Que a próxima sexta-feira venha rápido.
Tipo, agora.
E de preferência com um gin.
Assim porreiro.

Mocidade, oh mocidade

As crianças são de facto o melhor do mundo. E descaradas também. É agradável.

terça-feira, 10 de maio de 2011

"All the loose ends would surround me again in the shape of your face

What makes me love you despite the reservations?
What do I see in your eyes besides my reflection hanging high?"




sexta-feira, 6 de maio de 2011

Quem a memória guarda permanece para sempre

Lembro-me de nas noites frias da Beira, à lareira, em Dezembro, estar sentada no chão, aos seus pés a ouvir já não me lembro exactamente que histórias (sei que envolvia um burro, um velho e um menino e durante toda a viagem o velho e o menino iam alternando de lugar às costas do burro, porque não se sabia qual a forma mais justa  de seguirem viagem: é melhor estar o menino, pequenino e indefeso, às costas do burro? ou será o velho, já cansado?). Ela contava esta e outra que envolvia uma azinheira.
Lembro-me de em pequena estar ao colo dela e brincar com o colar do coração que ela trazia ao pescoço. Lembro-me dos avisos "eu vou ao quintal botar água nas minhas flores, e tu lancha, come qualquer coisa". E agora o que vai acontecer às flores? Quem as vai regar, apanhar um raminho de salsa ou umas folhinhas de hortelã para me pôr na canja?
Aprendi com ela a pôr pão na sopa porque assim (eu que não gosto de sopa) não lhe sinto o sabor, só do pão, é um efeito extraordinário, uma coisa absurda, mas de facto resulta.
Quando eu adormecia no sofá, do lugar onde agora estou, cobria os meus pés com a manta para que não arrefecessem. No outro dia, por segundos, senti-a, à manta, a ela. Abri os olhos e manta alguma. Dobrada na cadeira e fora de alcance. Eu sozinha.
E é isso que sinto. O vazio da casa, o por momentos pensar a falta de alguém porque tudo tão vazio, onde estarão e perceber que afinal é isto mesmo, e ela não mais vai rodar a chave do terraço e abrir a porta com o saco das compras verde ou azul da mercearia ali de baixo com os rolinhos ou as broas de mel que eu gosto.
A arbitrariedade do mundo e a injustiça da aleatoriedade do universo. Não há como ver um propósito no facto de que ela não vai ver a minha pessoa adulta e aquilo que eu serei num futuro até próximo. Ela não merecia. Mas isso parece não contar para nada, não é justo, assim como não é justo o que fica, o vazio, não saber muito bem como vai ser daqui adiante porque, foda-se, não há como ser igual e a mudança é inevitável. O mundo já não é igual sem ela. E agora?
Só posso continuar a viver o mundo, esperando que algum dia a fiz orgulhosa de mim e para onde quer que a vida me leve, levo-a também, ao pescoço no interior do coração de prata com que outrora eu brincava e agora está comigo. Para sempre.