Mas os congressistas socialistas andaram nos psicotrópicos? Foi assim uma trip colectiva no quarto de hotel do secretário-geral?
Ao A. Vitorino bateu ao minuto 10'58. Ao Sócrates foi durante o discurso inteiro (cada um dos 54:21 minutos): ele estava claramente sob o efeito de alucinogénicos e a transcender aos céus numa experiência completamente surrealista. Aleluia, senhô! Aleluia! Expurgar os males e os pecados é preciso.
E realmente, tomara a muitos terem a clarividência do nosso primeiro-ministro.
Mas ninguém avisou a Ana Gomes (o e-mail do Silva Pereira deve ter ido parar ao spam) qual o objectivo deste Congresso: a exaltação... perdão... unidade em torno do líder.
O Paulo Portas abriu a caixa de Pandora: agora todos eles se comovem e deixam transparecer uma lagrimita no canto do olho perante a demonstração de carinho e afecto dos seus camaradas. Mas é enternecedor ver Sócrates comovido. Também assim quero ver o Louçã e o Passos perante as suas plateias. O Jerónimo não, esse é de outro tempo.
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