... cai o Carmo e a Trindade.
Ok, posso estar a exagerar, sempre tive queda para dramatismos, mas é um bocado isto.
Quando parece que está tudo orientado e a minha pessoa está alegre e contentinha da vida, há sempre alguma coisa que descamba. Por isso não gosto de dizer que sou feliz, assim no presente. É mais seguro dizer que fui feliz. E se fui. Com muitas coisas, com muita gente. A felicidade nunca é percebida quando está a ser vivida, acontece no momento da memória. E muito me alegra conseguir olhar para trás e perceber isso mesmo: nos últimos anos fui feliz, mesmo que tenham acontecido, muitas, demasiadas coisas menos boas. Mas olho para trás, sorrio e percebo que já tive uma vidinha do caraças, quando sempre pensei que eu não fui feita para ser feliz e isso alegra-me o coração.
Não posso querer mais nada. Apenas que daqui por diante tenha a coragem (porque sim é preciso ter coragem para se ser feliz) de continuar como tenho feito até agora e como me apercebi que tem de ser. Sempre para a frente.
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