Depois do festival de kizomba que ocupou o recinto do meu quarto, e me fez sentir como se estivesse em Luanda e uma personagem do Windeck com aquela banda-sonora, sou agora convidada para o concerto de algum artolas aqui do prédio deslumbrado com a sua nova guitarra eléctrica.
"A nossa vida é toda ela feita de acasos. Mas é o que em nós há de necessário que lhes há-de dar um sentido." - Vergílio Ferreira
sábado, 24 de agosto de 2013
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
1/32
SOBREVIVI!
Palmas para mim! Só há um problema com o acto de condução: os outros carros, especialmente quando são autocarros a transitar em sentido oposto. (O meu único "aii" foi quando vi um na minha direcção. Um progresso dada a minha tendência a gritar/grunhir/bloquear em situações de perigo)
Não me enfaixei em nenhum contentor do lixo ou separatória, apenas dei uma guinada quase para cima de um sinal vertical ao tentar fazer uma curva para a direita, nada de mais.
Há esperança para mim.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
"Sambinha bom é esse que traz de volta"
"Eu, eu quero ficar com você.
Eu, eu quero grudar em você.
Eu, eu quero me bordar em você.
Quero virar sua pele,
Quero fazer uma capa,
Quero tirar sua roupa."
terça-feira, 13 de agosto de 2013
E o tanque.
Não há só o luto pelas pessoas. Há também o dos lugares, dos pedaços de terra em que crescemos e onde brincámos toda a vida. Debaixo das laranjeiras em que ao tentar fazer uma casa com paus e canas, nos apercebemos que nunca poderemos ser engenheiros civis ou arquitecto (arquitectos, talvez porque o desenho estava bem bonito e só um bocadinho ambicioso). Debaixo da laranjeira onde tentei pendurar uma baloiço, mas cenas aerodinâmicas não são comigo e o cordel atado a um pedaço de madeira não fazia mais que ir contra a árvore, o me enegreceu as pernas juvenis; foi aí que descobri que nunca poderia ser engenheira aeroespacial.
E depois há o tanque. À entrada, mesmo ao lado do portão, estava o tanque da roupa onde eu fingia fabricar tinta - verde - a partir das folhas da laranjeira para vender (nota-se que eu era uma criança um tanto anti-social?). Isto para não falar da mercearia que abri e da peixaria onde as molas eram sardinhas-faz-de-conta.
Quando o espaço, o nosso espaço, é invadido por retroescavadoras, não é só a terra que antes escavávamos à procura de minhocas que se enche de entulho, é a criança de seis sete oito nove anos que lá passava os Verões que se enterra também.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Histórias de Vizinhança - Parte qualquer coisa
Estava eu, sossegadita, para meu deleite a ler no meu quarto quando os meus vizinhos decidem realizar um festival de kizomba durante toda a tarde. Que alegria!
11/28 e 12/28
Fiz testes e estou all over the place, ora falho uma ou cinco ou seis. Brrr.
E passo a transcrever a minha reacção escrita ao saber o tema da aula 12:
"OH MEU DEUS! SINALIZAÇÃO!!! OH MEU DEUS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"
Foi mais ou menos isto.
Mas este foi um grande dia porque a partir de agora posso começar a ir às aulas de condução. Eu e um carro, com a minha coordenação motora, vamos ser melhores amigos e passear muito.
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