Ontem foi um daqueles dias em que não apetece levantar da cama.
Na cama estou quentinha e lá fora há responsabilidades: há cálculos mentais de fins-de-semana restantes até ao final do semestre que se possam traduzir em estudo a sério, há a culpa do dever incumprido (devia ir estudar), há chuva.
Lembro-me deste dia há exactamente um ano atrás. Saí de casa, apanhei o comboio para ir para a faculdade e estava sol, um dia caloroso pelo que me recordo. O sol estava alto, mas num momento recaiu sobre mim uma nuvem negra, uma negritude de pensamentos: percebi que algo estava mal. E todo o dia estive com um pressentimento terrível.
Quando cheguei a casa, percebi e recebi a notícia. Não chorei, nem chorei no dia seguinte; só chorei por momentos na missa e desde aí nunca mais. É estranho, é tudo tão estranho. A vida, o que fica depois da morte. Tudo tão estranho.
Mas há um mundo lá fora. E deveres que têm de ser cumpridos dê por onde der, porque eu gosto muito da vida universitária, mas não queria prolonga-la ad eternum.
Levantei-me, o mundo não pára, nem espera por nós, e fui à minha vida. Alguém tem de a viver.
Quando cheguei a casa, percebi e recebi a notícia. Não chorei, nem chorei no dia seguinte; só chorei por momentos na missa e desde aí nunca mais. É estranho, é tudo tão estranho. A vida, o que fica depois da morte. Tudo tão estranho.
Mas há um mundo lá fora. E deveres que têm de ser cumpridos dê por onde der, porque eu gosto muito da vida universitária, mas não queria prolonga-la ad eternum.
Levantei-me, o mundo não pára, nem espera por nós, e fui à minha vida. Alguém tem de a viver.
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