"nestes dias tive tempo para pensar se a tradição estará mesmo para acabar e cheguei à conclusão fundamental que nesta história da canção tradicional é bonito ouvi-la vir de alheia mão, mas mais bonito é vir do próprio coração. se depois tem resultar do bem comum isso não nos pode pôr problema algum, que o colectivo que há em cada um de nós não tem porra apenas uma voz. e ouvir o bem comum de outra gente que deixa o antro povo louco de contente, que por nascer das veias da comunidade para nós é música, para eles identidade. porque vejo que saber gostar de ouvir é diferente de lembrar e produzir. perguntei ao sangue pela minha tradição e o sangue respondeu nesta canção..."
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