terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Aaaahh (o que poderá ser um post fútil e super fashionista bué cool)

Eu odeio uma bocado a Zara. Odeio-a de tanto gostar dela. A sério: eu quero a Zara TODA no meu armário. E a Pull and Bear também. Mas depois odeio-a um bocadinho quando vejo o vestido (lindo que só ele) da minha passagem de ano a metade do preço nos saldos. E depois uma pessoa pensa: ah e tal são tamanhos grandes; mentira, é raios de um S. 
Deu-me um certo ódio. 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Não sou a única

Aparentemente, há mais gente a ter razões de queixa dos meus vizinhos. Ele é o barulho (raios dos putos), ele é o lixo, ele é a torneira e a canalização que parecem tractores quando são abertos. 
As reuniões de condomínio são um corte e costura desgraçado, estou a ver... 

Estou a ficar um bocadinho obcecada com a Michelle Williams


Gorgeous in Valentino

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

38

Febre. Obrigadinha.

Porquê?

Estou a ficar doente. Logo eu que me estava a portar moderadamente bem este Inverno e só tive aquele xalique de maior em vésperas de frequência, porque é assim que as coisas são e o meu corpo acha piada dar-se às maleitas em vésperas de momentos de avaliação, que só assim por acaso era a o único momento de avaliação (mais a sério) daquela cadeira.
Mas desde ontem, achou piada dar-me uma dor de garganta e um leve mal-estar que não me larga desde manhã. Também estou com frio. 
E é isto... 

Rezem por mim: não me dava jeito morrer agora, ainda por cima à beira dos 20. 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

"I don't see what anyone can see in anyone else... but you."


"you're a part-time lover and a full-time friend. the monkey on your back is the latest trend. I don't see what anyone can see in anyone else... but you. I'll kiss you on the brain in the shadow of the train, I'll kiss you all starry-eyed, my body swinging from side to side. I don't see what anyone can see in anyone else... but you. here is the church and here is the steeple, we sure are cute for two ugly people. I don't see what anyone can see in anyone else... but you. pebbles forgive me, the trees forgive, so why can't you forgive me? I don't see what anyone can see in anyone else... but you. I will find my niche in your car with my MP3, DVD, rumble pack, guitar. I don't see what anyone can see in anyone else... but you. Up, up, down, down, left, right, left, right, B, A, start, just because we use cheats doesn't mean we're not smart. I don't see what anyone can see in anyone else... but you. you are always trying to keep it real, I'm in love with how you feel. I don't see what anyone can see in anyone else... but you. we both have shiny happy fits of rage: you want more fans, I want more stage. I don't see what anyone can see in anyone else... but you. Don Quixote was a steel-driving man. my name is Adam, I'm your biggest fan. I don't see what anyone can see in anyone else... but you. squinched up your face and did a dance, shook a little turd out of the bottom of your pants. I don't see what anyone can see in anyone else... 
....but you...
....but you."
E chegar a casa e pensar: que casa?

domingo, 22 de janeiro de 2012

Manhãs

É qualquer coisa de especial o reflexo do primeiro sol nas águas do Tejo, o brilho etéreo do ar naquele rio e o perfil da cidade atravessado por ele.

Já me tinha esquecido do quanto eu gostava de passar por aquela atmosfera matinal.

Coisas que eu odeio

Em vez de se concentrar na matéria a estudar (especialmente quando é chata, tipo sei lá Demografia), a mente de Diana Catarina gosta de dispersar e no caminho para a faculdade esta sexta começou a enumerar um conjunto de coisas que odeia. 
Acho importante partilhar. Portanto, a saber, ordenados, mas não por preferência:

1) Demografia Social e Políticas Demográficas - ora, esta não é difícil adivinhar porquê. Aquilo é chato à força toda e mesmo que não seja difícil a partir do momento em que descubro como é que o raio da máquina funciona e para que servem tantos botões aquilo é de inutilidade atroz e um grande monte de senso-comum. E porra que é chato!

2) Pessoas que ocupam as escadas rolantes todas nos transportes públicos (aka Metro) e não facilitam a passagem a quem está com pressa - PESSOAS! QUEM QUER ESTAR PARADO A FAZER TURISMO NAS ESCADAS ROLANTES PÕE-SE À DIREITA! A ESQUERDA É PARA QUEM ESTÁ COM PRESSA, QUEM QUER ANDAR PARA A FRENTE! À ESQUERDA É QUE ESTÁ O PROGRESSO! Isto é extraordinariamente irritante e como eu tenho uma vozinha que não impõe respeito/autoridade/qualquer tipo de reacção para que me deixem passar, tenho de repetir não sei quantas vezes "com licença, com licença, com licença". 

3) Pessoas que dizem "pessoinhas" - p*** que as pariu, sim? IRRITA! 

4) O Cavaco Silva - it's self explanatory e já é de estimação.

5) Andar sem nada para ler - agora tenho a mania que ando sem mp3 na rua, logo tenho de me ocupar com alguma coisa.

6) Pessoas que andam devagar, mas aos ziguezagues - quando ando sozinha gosto de andar relativamente rápido, algo extremamente útil quando encontramos aqueles indivíduos que nos querem vender bonequinhos e porta-chaves e blocos de notas e canetas para ajudar uma qualquer instituição de solidariedade e podemos dizer que estamos com muita pressa e não podemos parar, mas de vez em quando aparecem pessoas à nossa frente muito vagarosas, mas impossíveis de ultrapassar porque andam de um lado para outro. É irritante. 

7) Quem acha muito engraçado não usar phones e por o seu disco-techno-electro-house-kizombada-sertanejo-hop-pop aos altos berros na rua - PHONES, PESSOAS, PHONES! Já disse, estão a um euro (pelo menos há uns três anos estavam, agora com a subida do IVA já não sei) nas lojas do chinês.

Acho que há mais coisas que eu odeio, mas por agora ficamos assim. Olhando para estes items, eu basicamente não gosto é da Humanidade... Ooooh. 

sábado, 21 de janeiro de 2012

Ora bem

Posso dizer que já estou outra vez de férias.
Shazam!

E Demografia nunca mais me poderá atazanar a cabeça: o que está feito, está feito e acabado. Pronto. Poderei soltar alguns impropérios quando vir a nota do exame de melhoria e verificar que acordar às 8 da manhã de uma sexta para ir fazer o exame não serviu de nada, mas de resto nada a fazer. Só espero sinceramente que tenha valido a pena e suba um pouco a nota, só mesmo para não fazer destoar tanto a média. Bah.

Mas pronto. Estou de férias... Outra vez... Só para que saibam... Até meados de Fevereiro... Só para que saibam...
Era só isto. Grata pela atenção.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

sozinho no róque

"noutro tempo, noutra configuração... eu dedicava-me ao róque, só tocava distorção. entretinha as raparigas com letras de pressão, uma cassete das antigas pelas garagens do Monte Abraão. partir a gosto, uma amiga que é um susto, não sentir nenhum desgosto, só libertação. ao pescoço o colarinho 'tá translúcido, é a camisa 90's que herdei do meu irmão. indirecta, para trabalhar a meta. mais a rimar, nem tanto a ser poeta. a dominar a música discreta que a garagem 'tá deserta e a puberdade é uma dieta, mas eu não paro de engordar."

Histórias de vizinhança, parte II

Os meus vizinhos da frente - sim, os mesmos que põem os miúdos a gritar às dez da manhã aos fins-de-semana no quarto que faz paredes meias com o meu - ainda não tiraram o enfeite de Natal da porta... Ora, é dia 17: já passados 11 dias do dia de Reis e uns 23 dias desde o Natal propriamente dito aquilo ainda está pendurado. Um bocadinho de mais, não?

Esta recente "espéciezinha" que estou a criar pelos meus vizinhos - muito prestáveis quando não sei muito bem como encravei a fechadura de casa com a chave lá dentro às 11 e tal da noite, estando nessa altura sozinha em casa - está a ser acalentada igualmente pelo "dom", o "génio", o "talento" que os putos têm para tocar flauta. Fui brindada por um pequeno "concerto" um dia destes de manhã cedo, quando estava a tentar dormir, acordada pela chinfrineira - perdão - pelas tonalidades sublimes daquele instrumento de sopro. É que eles nem estavam a fazer nenhuma nota! E eu sei, que eu tocava muito bem flauta de bisel na escola! Era mesmo aquele gritinho agudo que nos viaja pelas ondas sonoras e atravessa paredes até ao nosso quarto. A princípio ainda pensei que era o meu irmão, que se lhe tinha dado para aquilo àquela hora e ainda me levantei para lhe dar um berro, mas depois percebi que eram mesmo o raio dos putos do lado. 
Mas o que é isto? 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

"- Talvez se riam. Mas eu sustento a semelhança. Aquele todo de Gonçalo, a franqueza, a doçura, a bondade, a imensa bondade, que notou o Padre Soeiro... Os fogachos e entusiasmos, que acabam logo em fumo, e juntamente muita persistência, muito aferro quando se fila à sua ideia... A generosidade, o desleixo, a constante trapalhada nos negócios, e sentimentos de muita honra, uns escrúpulos, quase pueris, não é verdade?... A imaginação que o leva sempre a exagerar até à mentira, e ao mesmo tempo um espírito prático, sempre atento à realidade útil. A viveza, a facilidade em compreender, em apanhar... A esperança constante nalgum milagre, no velho milagre de Ourique, que sanará todas as dificuldades... A vaidade, o gosto de se arrebicar, de luzir, e uma simplicidade tão grande, que dá na rua o braço a um mendigo... Um fundo de melancolia, apesar de tão palrador, tão sociável. A desconfiança terrível de si mesmo, que o acobarda, o encolhe, até que um dia se decide, e aparece um herói, que tudo arrasa... Até aquela antiguidade de raça, aqui pegada à sua velha Torre, há mil anos... Até agora aquele arranque para África... Assim todo completo, com o bem, com o mal, sabem vocês quem ele me lembra?
- Quem?
- Portugal."
~A Ilustre Casa de Ramires, Eça de Queiroz

Book Challenge 2012

Que coisa bonita: Janeiro tem sido um mês literáriamente produtivo. Já vou no terceiro livro deste mês, oh yeah batam palmas! Acho que esta produtividade se deve toda ao facto de eu não ter grande coisa para fazer e estar de... wait for it...waaaaait for it... FÉRIAS! aaaah sabe bem dizê-lo, mesmo que já a partir de amanhã me encontrarão encerrada nas catacumbas bibliotecárias a "estudar". 
Enfim! 

Desconfio que esta produtividade vai cessar assim que começarem as aulas, mas é sempre bom sonhar; portanto, e pensando bem isto constitui uma espécie de resolução de ano novo, comecei no goodreads um "Book Challenge": ler em 2012, 50 livros. Está ali ao lado uma aplicação para acompanhar os meus honrosos progressos e aquilo diz-me que estou a fazer um belíssimo trabalho. 
Oh yeah... 

domingo, 8 de janeiro de 2012

Oh!

As minhas manhãs de fim-de-semana eram tão mais felizes quando não tinha vizinhos do lado e o quarto dos miúdos não era mesmo, mesmo, mesmo colado ao meu e eles não fizessem uma chinfrineira desgraçada logo de manhã, como se acordar tão cedo fosse uma coisa bué divertida. 
É que já nem bons desenhos animados passam na televisão àquela hora para os putos se entreterem.

Natureza Morta


Fui esta manhã à exposição da Gulbenkian e, surpreendentemente, gostei bastante. Eu não sou muito dada a naturezas mortas, mas fui surpreendida por uma vivacidade de cores e significados ocultos em cada pincelada de maçãs, laranjas e limões. Eu tenho futuro a teorizar sobre isto.
Gostei muito deste Van Gogh: 


E das maçãs do Cezanne:
Que para mim é a representação do ciclo da vida, desde a maçã verde às maçãs já demasiado maduras. Achei bonito. E as cores, as pinceladas, a evocação deslumbrantes. 

Vale a pena a meia-hora de espera na fila e ainda vão a tempo: a exposição hoje só fecha às 11 da noite e a entrada é gratuita. Só é pena a agitação, inibidora de uma visita mais atenta e prolongada. Gosto da calma e do silêncio de museu. 

Ah! e vi o Mário Crespo no meio daquela azafáma. 
Foi uma manhã produtiva... 

Eduardo Viana - K4 Quadrado Azul

sábado, 7 de janeiro de 2012

Ainda não disse quais as minhas resoluções para este ano

Ontem à noite lembrei-me de uma ideia bestial para um post; hoje varreu-se completamente da ideia. Não me consigo lembrar nem por nada o que era. E olhem que era mesmo giro.

Ao invés dessa terrificamente brilhante ideia, assomada de madrugada e fugidia ao amanhecer (quase entardecer, vá, que eu gosto de prolongar as manhãs sonolentas até tarde), é altura de falar das novas resoluções para este ano de 2012, ainda não abordadas. Então, a saber:

Como não li Sartre o ano passado, pretendo colmatar essa grave falha de carácter este ano: se alguma alma caridosa quiser ofertar-me O existencialismo é um Humanismo (esta é uma tradução do Vergílio Ferreira, mas de certo há outras edições igualmente intelectualmente satisfatórias - mas esta é mesmo muito fofinha e eu gosto de Vergilio Ferreira) numa data próxima (tipo os meus anos daqui a 172 dias) terá a minha máxima gratidão.

Ao Sartre, juntaremos a alegre companhia de Camus com o Mito de Sísifo e O Estrangeiro

Findadas questões literárias, este ano pretendo:
1) Falar mais com as pessoas (diz que algumas até são interessantes) - desconfio que aqui vou falhar redondamente;
2) Começar a escrever mais, não só aqui no blog, mas histórias, contos, essas coisas que a minha escrita está perra;
3) Hmm... ir mais ao cinema (o ano passado foi pouco produtivo, uma pena);
4) Parar de ser parva e tão picuinhas com certas coisas;
5) Fazer da vida algo agradável. 

Acho que é só isto. E já é muito. 

A sério?

Mas isto da Maçonaria é surpresa para alguém? É de facto necessário fazer rodapés a dizer que há maçons espalhados pelos vários quadrantes da sociedade?
A sério?

"Olá, eu sou a Diana..."

"... e preguiça é o meu nome do meio."

Eu, Diana Catarina dos Santos Pilar (não é este o meu nome), me confesso: gostava que não fosse, mas é. 
E nem é tanto padecer desse mal denominado por preguiça, apercebo-me, mas sim cansaço. Sinto-me sempre irremediavelmente cansada (não, este post não vai acabar comigo a citar Álvaro de Campos/F. Pessoa), fazendo com que acordar a uma sexta-feira às seis da manhã, já estando de férias desde o dia 16 do passado mês do ano passado, para fazer uma frequência opcional cujo resultado poderia favorecer a nota final me parecesse uma terrível e horripilante ideia. 
Em vez disso, dormi até à uma da tarde (mais coisa menos coisa). Achei prolífico. 
Até porque ando a ter uns sonhos muito estranhos, dignos de buscas incessantes de interpretação online. Acho que sonhei, inclusive, que era uma personagem d'A Ilustre Casa de Ramires (ando a ler Eça), acordando repentinamente e aliviada por ter apagado a luz do candeeiro antes de adormecer. 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ai!

O Blogger está hoje para me irritar.
E eu estou sem chocolates.

Parecem acontecimentos sem qualquer ligação intrínseca, mas estão na verdade profundamente relacionados.
A minha relação com os chocolates é muito profunda. Eu gosto deles e eles gostam de mim também, porque senão não eram tão bons para mim como são.
Estou a ressacar.

Olha, está tudo cor-de-rosa!

TAXARAAAAAAAN!

(isto é um blog de moça, tenham paciência comigo)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Um Dia o tanas

Vi antes de ontem o One Day com a Anne Hathaway e o Jim Sturgess.O trailer é enganador: ele só quer mesmo saber dela quando está em apuros, quando preciso de falar e percebe que ninguém à sua volta o compreende. Mas quando é ao contrário ele é um puto egoísta.
Não gostei do filme e senti uma certa raiva por eles. Um pouco mais pela personagem da Anne Hathaway, porque dele não se esperava outra coisa. O filme retrata os vinte anos da amizade entre eles e a eterna esperança que ele um dia perceba que o destino mesmo é ficar com ela e pronto, deixe de ser mulherengo e um bêbado. Ela deixou-o cometer todos os erros possíveis, deixou-o estar na dele, sabendo o fim inevitável.
A bom dizer, ele é um cretino e ela um parva. Vinte anos que ela esperou, adiando a sua felicidade amorosa, aturando um falhado, até que ele finalmente percebeu -  já ela recomposta e a viver a vida dela em Paris - que  eles afinal pertencem juntos. Uma treta.
Mas depois percebi porque me irritou tanto: eu percebo. Eu entendo o facto de ela ter esperado por ele, ah e tal o grande amor da vida dela. Continua a ser uma treta. E um erro. De facto, até parece fofinho nos filmes, mas é uma treta quando se trata da vida quotidiana.
Bah.

*Spoiler alert*: Ela no fim é atravessada de uma ponta à outra por um camião. Dos vinte anos de amizade, apenas ficaram casados uns três, mais ou coisa menos coisa. E foi isto: de repente, parecia que estava num filme do Nicholas Sparks (morre sempre um dos protagonistas no fim). Ah que temos de valorizar o bom que temos, acordar para a vida e perceber que o amor pode estar mesmo ali ao lado. Pois... 

terça-feira, 3 de janeiro de 2012


"Será sempre impossível determinar com um mínimo de segurança em que medida é que as nossas relações com outrem resultam dos nossos sentimentos, do nosso amor, do nosso desamor, da nossa benevolência ou do nosso ódio, e em que medida é que estão previamente condicionadas pelas relações de forças existentes entre os indivíduos.
A verdadeira bondade do homem só pode manifestar-se em toda a sua pureza e em toda a sua liberdade com aqueles que não representam força nenhuma. O verdadeiro teste moral da humanidade (o teste mais radical, aquele que por se situar a um nível tão profundo nos escapa ao olhar) são as suas relações com quem se encontra à sua mercê: isto é, os animais. E foi aí que se deu o maior fracasso do homem, o desaire fundamental que está na origem de todos os outros."
- A Insustentável Leveza do Ser, Milan Kundera