A ver a minha vida a andar para trás, a tentar agarrar qualquer réstia de alegria e sentir-me assim bem e contentinha da vida. Mas cada vez é mais difícil. O universo não perdoa e não desiste de seguir num movimento de rotação e translação. O tempo não pára. Só eu me sinto suspensa no espaço, com vontade da imobilidade. Deixar-me estar, sossegada no meu canto, só por um bocadinho. E depois ir à minha vida. Recomeçar, com vontade de um sorriso.
Por agora tento, sentindo a necessidade de fazer qualquer coisa com a minha vida que me liberte desta letargia. Mas por agora só posso tentar... E de vez em quando, conseguindo.
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