Nunca na minha vida havia deixado um livro a meio. Quer dizer, ele nem a meio vai: li uns três ou quatro capítulos. Mas não está a ser como devia e é um Lobo Antunes, por acaso. Antes que aconteça um desastre, porque ele não merece, o livro não merece - ele até mo autografou na ultima Feira do Livro - e eu também não mereço, vou deixa-lo com os outros amigos empilhados na mesa de cabeceira. Além de que o livro é enorme, é pesado e não dá jeito nenhum andar com ele atrás, na mala já de si pesadissima não sei muito bem como. Vou retoma-lo no Natal, prometo.
Então lá o deixei e comecei a ler a Emma da Jane Austen, a british version, obviement. Comecei a lê-lo esta tarde, li umas 20 págs e estou a gostar: não li mais porque tive de ir estudar.
Mas agora que descobri os encantos dos livros originais em inglês não quero outra coisa: são mais leves mesmo que sejam calhamaços de 500 págs, não se perde com as traduções e assim, habituo-me a ler coisas massivas em inglês, além de que eles estão a 3,50 euros na Fnac. Já comprei também o Ulysses do James Joyce.
Mas o Emma é compacto e muito leve, perfeito para ir comigo no comboio ou ler nas aulas de MTI ou Estatística. E está a ser interessante. Só vantagens, portanto.
Eu prometo que não deixo o Lobo Antunes sem ser lido, até porque eu odeio livros não lidos cá em casa. Não sei porquê é algo que me faz uma terrível impressão. Foi por causa disso que acabei por ler o livro do Rodrigues dos Santos e já pensei em ler o Equador do Tavares que está para ali.
Manias...
Sem comentários:
Enviar um comentário