É como se a minha vida toda até agora assentasse afinal numa falsa percepção de prosperidade, como o que aconteceu com a sociedade americana no primeiro pós-guerra mundial. A sensação de prosperidade intelectual e cognitiva que afinal era meramente especulada e baseada em créditos virtuais.
Até que um dia se dá o crash, como se deu em Outubro de '29, em que aquilo que parecia credível não o é e não passava, afinal de contas, de uma ilusão criada por quem queria acreditar que o futuro tudo de bom traria, sem consequências.
É como se a minha vida tivesse sido exponenciada este tempo todo e agora se deviam estar a vender as acções de mim, a medo e com pressa - porque, espante-se, estamos em Outubro e eu sinto um crash próximo.
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