segunda-feira, 27 de setembro de 2010

And I will love to see that day. That day is mine.

Quem me disse que esta música era perfeita para o dia do matrimónio tem, realmente, toda a razão... Estou com ela na cabeça desde então.

Mas quando ela for tocada à entrada da igreja vai ser porque encontramos mesmo alguém que a mereça ouvir e, acima de tudo, que a mereça ouvir connosco. E um dia tal pessoa, igualmente fã de Beirut claro, há-de aparecer.


...
And I will love to see that day
That day is mine
When she will marry me outside with the willow trees
And play the songs we made
They made me so
And I would love to see that day
Her day was mine

Hoje em História das Relações Internacionais Portuguesas...

... veio-me à ideia que Portugal parece um daqueles peixinhos que nadam oceanos fora à volta dos tubarões para evitar serem comidos.
Depois há as contrapartidas de tal coisa...

E acabei de perceber que esta é uma ideia parva, mas como todas as ideias parvas que me povoam a mente ainda lhe hei-de dar um sentido.

domingo, 26 de setembro de 2010

Olha e diz que amanhã começa a segunda semana de aulas

Isto é tudo muito bonito, tudo muito giro, mas acordar às 6 da manhã não é todo para mim. Especialmente agora que a cada dia que passa começa a amanhacer mais tarde e eu saio de casa, literalmente, ainda de noite. E atravesso um descampado que não está iluminado. E daqui a nada começa a chover e o que eu vou atravessar é lama. 

Mas tudo bem...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

e uma vontade de ficar no chão...

... em posição fetal e ouvir Buckley, desta vez o pai. Preciso de encontrar um sentido antes de me levantar outra vez e continuar.

In my heart is where I long for you
In my smile I search for you
Each time you turn and run away I cry inside
My silly way, just too young to know any more

In my world the devil dances and dares
To leave my soul just anywhere,
Until I find peace in this world
I'll sing a song everywhere I can
Just too young to know any more

The wind covers me cold
The starry skies all around my eyes
Far behind the city moans
Well worthy of the people there
Oh, the psalms they love to hear

So let me sing a song for you
Just to help your day along
Let me sing a song for you
One I've known so very long
Oh, please could you find the time.

Com isto tudo...

... ainda não tive tempo de:
  • mudar o wallpaper do pc, que há semanas que o ando a querer mudar;
  • dormir decentemente;
  • actualizar o blog;
  • fazer a ronda a todos os habituais sítios da net;
  • tratar de toooooooooooodos os documentos para a bolsa;
  • apreciar mesmo à seria a viagem de comboio pela ponte com o nascer do sol no Tejo;
  • comprar um caderno, tipo mesmo caderno decente.
E estamos só no 3ºdia...

domingo, 19 de setembro de 2010

Eu, Tu e o Gin Tónico

Chamei pelo teu nome e tu vieste.
Sentamo-nos lá atrás e em tom de promessa disseste: eu, tu e o gin tónico. E senti que seria assim para sempre. Sorri e deixei-me estar nos teus braços.

Depois, acordei. E assim, fico eu e o gin tónico: faltas tu.

sábado, 18 de setembro de 2010

Vamos agora ao que realmente interessa

Sinceramente: eu tenho cara de quem vai já segunda-feira para a faculdade? De quem já está no ensino superior?
Sinceramente: eu pareço sequer que tenho 18 anos?

Hum?
Exacto...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Diálogo matinal extraordinariamente produtivo entre as minhas pernas e a minha cabeça

(No metro)

Pernas: Tu sabes para onde estás a ir?
Cabeça: Não.
Pernas: Mas vamos continuar a andar?
Cabeça: Sim.
Pernas: Ok... De certeza? É que nos achamos que estamos perdidas.
Cabeça: E estamos... Mas vamos para onde toda a gente vai que há-de ser por aqui.
Pernas: (obedecem)
Cabeça: Ah! Já percebi por onde é... Venham.
Pernas: (voltam para trás, porque afinal não era suposto terem saido onde sairam)
Cabeça: Agora é que é... Já sei onde estamos.
Pernas: Ouve lá, estas calças estão um bocadinho apertadas não estão?
Cabeça: Estão. Vocês com a mania que são crescidas puseram-se a alargar e agora as calças estão assim...
Pernas: Pois, se calhar não devias ter investido tanto nos desejos pelas torradas banhadas com manteiga lá para as 3 da manhã este Verão...
Cabeça: Pois... se calhar têm razão. Desculpem...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Adormeci e acordei esta manhã com a terrível sensação de estar a fazer um erro enorme

E que se calhar ser caixa de supermercado ou andar aí a varrer as ruas é que é a minha verdadeira vocação, e não a vida académica.
Mas mal pus pés lá dentro percebi que pronto, basicamente, não há nada a fazer e que é ali o meu lugar...

Os moços da AE são todos uns queridos e a fac. é um mimo: só escadas e o catano, mas é um mimo... Volto amanhã para tratar de passes e cenas e já me sinto um bocado da casa.
Está feito e não há volta a dar: sou oficialmente caloira. E sabe bem.

domingo, 12 de setembro de 2010

Os resultados das colocações já estão. E agora... acabou.

Mas reparem...

ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI ENTREI
OM'fingGOD
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*clap*clap*clap*

E agora? Pois... Apenas sei que vou andar muito alegre e contentinha da vida daqui por diante a tirar o curso que eu quero na faculdade que eu quero. Era a única coisa que eu podia pedir... Já posso riscar mais um coisinha da lista de afazeres lá de baixo.
Agora é trabalho, tentar perceber como é aquilo que funciona e ser feliz com a minha vida académica.
Agora é olhar em frente que eu tenho o meu futuro nas minhas mãos ali à minha espera, já ali ao virar da esquina...
E que bom que vai ser.

FCSH - UNL: vamos ser muito felizes juntos, sim? Pois claro que sim!

sábado, 11 de setembro de 2010

Ok...

O mail está ali. Estou naquela... abro, não abro, abro.. mas não abro...

Está ali... F***-se.

Eiiiish o mérito e a excelência que há para aqui...

SCORE! E já lá vão 3, thank you very much. Mas desta vez tão doce como amargo, e melancólico... É o último cheque da Fnac que a minha extraordinária capacidade cognitiva e o meu extraordinário mérito académico me proporcionam. E ao ouvir o Francisco Simões a declamar um verso do David Mourão Ferreira decidi que o vale estará destinado à antologia poética que dele há na Fnac. Parece-me justo. E eu gosto. Muito. E este foi o último, porque aparentemente acabei também o ensino secundário. Acho que houve algum erro, porque eu ainda me sinto como se estivesse para aí no 11º, vá... Mas não. Já não me querem lá mais. "Só para visitas!" - dizem eles... Eu por aí me fico. Se pudesse ia lá todas as semanas e sentava-me numa sala só para sentir outra vez o que é estar naquelas cadeiras. (As cadeiras!! E as mesas!! Alguém que pense nas mesas e cadeiras!!) Vou sentir a falta disso tudo. E dos hábitos, felizes e estáveis, que irão ser irremediavelmente diferentes já para o mês que vem. Vai ser muito giro, que vai, e eu vou gostar imenso da faculdade, que vou... mas era para ali que eu ia todos os dias e tinha a minha vida organizada. Agora não sei de nada.
Diz que a partir de hoje os resultados vão andar por aí e que uma hora destas eu vou abrir o e-mail e saber a resposta à pergunta que mais me atormentou estas últimas semanas: "que raios vou eu andar a estudar para o ano". A resposta está para breve e eu ainda não estou preparada para o pior. Tenho de tratar disso.
Também não quero abrir o mail sozinha, porque tenho medo da resposta: se for má não faço ideia do que me poderá acontecer; se for boa vou precisar de alguém ao meu lado para me beliscar...
Porque eu estive a minha vida toda à espera desta momento e ele está aí, aqui, ali na caixa de correio...
Seja o que Deus, e os senhores da direcção do ensino superior, quiserem, e eles deve querer que seja uma coisa boa, porque eu mereço um futuro decente afinal de contas.

Veremos...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Mesmo depois...

... de numa noite ter enfardado um Big Tasty, um Wrap e respectivas batatas fritas ainda me apetece mais. Normalmente, como quem já me viu comer, acabar um hamburguer de uma assentada é um feito.

Da próxima vai um McChicken que já não como há muito tempo.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Momento (Pseudo)Intelectual

Estão com vontade de fazer listas?
Estão pois!
E com vontade de fazer listas com livros?
Ora não querem vocês outra coisa!
E vontade de participarem num momento super intelectual, daqueles que uma pessoa olha e diz logo "oh que isto é tão superior intelectualmente que eu não posso morrer sem participar nisto primeiro"?
Aaah pois que não podem morrer, não.
Então vamos a isto.

Apetece-me ter aqui um momento intelectual e começar a activar as sinapses que durante as férias (todas elas) gostam muito de hibernar. E pensei em fazer a lista com os 5 livros mais importantes para mim (até ver). E então comecei a pensar em tudo aquilo que já li... E cheguei a esta conclusão:

(do fim para o início)

5 - Cem Sonetos de Amor do Pablo Neruda - ora, porquê? Porque os li numa altura em que me calhavam bem. Porque aqueles cem podia ter sido escritos por mim se eu fosse como o Pablo Neruda. E o senhor escreve bem sobre o amor, da maneira que eu gosto. Tenho ainda os Versos do Capitão à minha espera...  

4 - O Primo Basílio do Eça de Queiroz - porque primeiro, o Eça rulla à força toda; segundo, a história é melhor que Os Maias; terceiro, foi o primeiro livro à séria que li na vida e o único que reli, à conta de Literatura (e lá está, alguém dúvida que em Literatura se lêem melhores autores e obras que em Português? Pois, então são tontos)

3 - Que Cavalos São Aqueles Que Fazem Sombra no Mar? de.. adivinhem lá... tão espertos que vocês são... António Lobo Antunes - porque foi com este romance que a minha adoração/veneração/obsessão se consagrou; foi uma espécie de epifania para mim, em que me apercebi como, meu Deus, a língua portuguesa é bonita quando usada como deve ser e sem soar a pretensioso; Lobo Antunes conta a história da vida destas pessoas através das suas emoções e sentimentos, tudo como se um intrincado mapa do coração. O livro é brutal.

2 - Memória de Elefante de António Lobo Antunes - porque eu afinal também sou um médico psiquiatra chegado da guerra em África, que perdeu o amor da sua vida, e não consegue exprimir o que sente e o quanto ama a mulher e lhe sente a falta, que não percebe a mania das pessoas de porem crochet nas palavras como as flores de plástico ao pé das campas dos mortos que não servem para nada; este livro tem alguns dos excertos mais bonito que já li, tudo aquilo que queria dizer mas também não consegui.

(e o derradeiro primeiro lugar... rufar dos tambores por favor)

1 - Pela Estrada Fora do Jack Kerouac - este é O livro para se ler aos 16 anos, e depois aos 30 e aos 40... porque eu quero ser o Sal Paradise e percorrer os EUA de costa a costa, ou então a Europa; porque me fez querer correr meio mundo e ter planos para correr a outra metade; porque é um grito de liberdade; porque é um retrato inconformista de uma América conservadora dos anos 50 escrito maravilhosamente bem; porque é também uma história de amizades e de pessoas e de sentimentos e de relações com a América dos anos 50 como pano de fundo; porque me fez olhar para o mundo e para as pessoas de outra maneira e me fez feliz; ah, e porque é um livro do caraças...


E agora uma lista com os vossos 5... não vá... 3 livros preferidos, está bem? Ai que momento (pseudo)intelectual tão agradável...

Porque que é só eu me rio das minhas piadas?

A ver o Biggest Loser (que para quem não conhece, shame on you, é um programa sobre gordos que vão para um acampamento perder peso, que tem uma trainer que é suposto ser má como as cobras e outro que eu ainda não percebei se é gay ou não, que dá na sic mulher e é tão mau que é bom):

A minha mãe: Muda lá de canal que depois pões isso a gravar.
Eu: Mas eu não posso gravar que eles não cabem na box...

AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAAAHAHAHAHAAAAHH
E eu ri-me. Muito. Mas fui a única. Nem a minha mãe se riu. Só esboçou uma gargalhada por me estar a ver a mim a rir à parva e desvairadamente da minha própria piada...
Mas pronto ficamos assim...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Eu quero ser como a January Jones

Estive 3 dias a tentar decidir-me se gostava ou não do vestido que a January Jones do Mad Men (uh uhh) levou aos Emmys este ano. E não é que gosto?? Gosto mesmo... Muito... Também quero um. É da Versace. Portanto já sabem: o Natal está aí à porta, comecem a fazer uma vaquinha para fazer de mim uma moça muito feliz. Está bem? Oh, que queridos...