segunda-feira, 28 de junho de 2010

Memórias de Aniversariante

Aos quatro anos tive um bolo da Pocahontas. Aos cinco, um do Tweety. Aos seis, passei os meus anos com varicela. Aos dezoito, matei saudades do Ill Cafè di Roma.

Agora, meu deus, estou legalmente habilitada a aprender a conduzir, já posso escolher quem eu quero que me governe, já posso fugir de casa sem que ninguém me possa obrigar a voltar. E eu gosto disto tudo.

Ao olhar para estes últimos dezoito anos de existência, sou feliz. Cresci muito ao longo deste último ano e crescer nunca é fácil, mas despeço-me dos dezassete de mente consciente e limpa, porque no final do dia sou feliz.
Há quem nos desiluda, e foram bastantes ao longo dos tempos, mas há também aqueles que nos mostram que gostam de nós e que significamos, de facto, algo de especial para eles. E que a vida deles é diferente, é melhor, porque fazemos parte dela. E eu agora sei disso. Mesmo que por vezes não o demonstre, eu sinto-me eternamente grata a todos vós que fazem com que a minha vida seja o que é. Porque é boa. Muito boa. Feliz. E hoje especialmente, um dia que significa tanto para mim, mesmo que à partida devesse saber o quão posso sair magoada, vocês estiveram lá. De uma ou de outra forma. Todos vós que fizeram a contagem decrescente comigo, que beberam o shot à meia-noite, que me mandaram os parabéns pelas primeiras horas da madrugada, que num dia quente de Verão me levaram a Lisboa, que cantaram os parabéns espontaneamente em cada paragem, que me ofereceram o Jeff (meu amor *.*), que resistiram ao desastre do bowling, que me fizeram matar saudades do meu Ill Cafè di Roma, que subiram as escadas da paragem do Chiado, que desceram o Chiado e passearam comigo à beira Tejo, que me cantaram os parabéns à beira Tejo ao pé dos turistas, que subiram três lances de escada para virem comer o bolo, que me encheram os balões e escreveram coisas bonitas nos balões, que me ataram os balões porque mesmo aos dezoito anos não consigo, que me acenderam as dezoito velas do bolo, que me cantaram os parabéns agora à séria com o bolo, que comeram comigo o bolo dos meus dezoito anos, que ficaram para a primeira parte do Argentina-México, que viram o segundo golo da Argentina e o outro piqueno a dar uma cabeçada à câmara, e que depois foram para casa mas continuam comigo, e em mim.

Vocês sim, são uma ternurinha ternurenta do tamanho do mundo, do sistema solar, do Universo. E eu só tenho que vos agradecer por fazerem de mim o que agora, aos meus dezoito anos, sou: alguém que consegue sorrir ao olhar as memórias e ser feliz ao perceber que o que vivi com todos vós foi muito bom. Sempre e todas as vezes.

2 comentários:

  1. Eu vou chorar :'( Então onde é que está o momento alto do almoço?? Quando recebes-te a prenda e viste que dentro do embrulho estava um colher de gelado??? :( JÁ NÃO GOSTO DE TIIII!!!!!
    PARABÉNS A VOCÊ, NESTA DATA QUERIDA, MUITAS FELICIDADES, MUITOS ANOS DE VIDA, HOJE É DIA DE FESTA,CANTAM AS NOSSAS ALMAS, PARA A MENINA DIANA, UMA SALVA DE PALMAS!! :D PARABÉNS...

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  2. Oh minha coisinhaaaaa querida *.*
    Não me queiras fazer chorar *.*
    Se bem que dessa descrição toda fui a que fiz menos... e fui eu que vos obriguei a ver o jogo :C QUE GANHÁMOS!!! HAHA/ e continuo a rir-me com a cabeçada do Heinze xD
    Anyway... tens 18 *.* Parabéns Diiiiii *.*
    Diverte-te com os teus novos marcadores personalizados e com a colher, nunca percas essa colher!!!

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