Esta dualidade de sentimentos. Este bem querer de não querer. Este não saber: nada. Se ainda estás aqui, se continuas em mim. Se te desvaneceste, se o tempo te levou.
Porque ainda sinto a tua ausência.
Porque ainda sinto o coração a correr a maratona, sobrepondo-se a tudo o que me rodeia, por um vislumbre teu.
Mas irremediavelmente desapontada, irremediavelmente perdida. Sem saber o que fazer contigo.
E doi. Terrivelmente. A cada pulsar de coração. A cada suspiro sofrido.
Porque agora já não tenho com que me ocupar, já não tenho sítios onde tenho de estar, pessoas com quem preciso de falar, mas tenho lugares vazios outrora ocupados, músicas sentidas que agora não fazem sentido, palavras ditas e ouvidas, perdidas. E o recordar. Momentos, palavras, gestos.
E continuo sem saber o que sentir. Sem saber o que é suposto sentir. Sem saber o que é isto que na verdade sinto. A definição foge-me pelos dedos.
Sei que é um fim, mas às vezes ainda preciso de ti.
E doi. Terrivelmente. A cada pulsar de coração. A cada suspiro sofrido.
Porque agora já não tenho com que me ocupar, já não tenho sítios onde tenho de estar, pessoas com quem preciso de falar, mas tenho lugares vazios outrora ocupados, músicas sentidas que agora não fazem sentido, palavras ditas e ouvidas, perdidas. E o recordar. Momentos, palavras, gestos.
E continuo sem saber o que sentir. Sem saber o que é suposto sentir. Sem saber o que é isto que na verdade sinto. A definição foge-me pelos dedos.
Sei que é um fim, mas às vezes ainda preciso de ti.