Eu sei, não se iludam, porque eu entendo: já pensei, disse e fiz muita coisa que, muito provavelmente, não devia, e consequentemente há-de haver muito boa gente que me odeia. Eh pah, eu percebo isso. Mas agora, por amor à Santa, deixem-se de mariquices. É que não é só a mim que me estragam a vida… Tenho muita gente à minha volta que conta comigo e com as minhas faculdades mentais – aqueles que ainda persistem, depois de tão amaldiçoadas – e, se vós andais para aí com macumbas e semelhantes, cai tudo por terra. Portanto, não é só a mim que estragam a vida. Além de que tenho a certeza que o nosso senhor lá de cima já deve andar à procura de uma qualquer retribuição divina para me infligir, portanto não se macem, não se preocupem com isso, que ele sabe o que faz.
E se eu consigo ser mazinha quando estou toda contentinha da vida, ainda consigo ser pior quando estou com os azeites; é que fico mesmo azeda, e aí, é que se estraga tudo, e depois é um problema… Portanto, parem lá com isso, porque essas histórias do mau-olhado já começam a fartar. Arranjem uma vidinha e sejam felizes, minha gente; deixem-me ficar assim toda inteirinha, livre de voodoos e o que mais esta juventude arranja para amaldiçoar quem quer, que eu não preciso de ajuda para me estragar; aliás, tenho feito um belo trabalho nesse sentido, nestes últimos 17 anos; não preciso de nenhuma mãozinha para me desgraçar.
Vá, acabem lá com essas mariquices que eu tenho mais que fazer do que andar para aqui feita tonta amaldiçoada…
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