Tenho feito muito, obrigada por perguntarem.
Já corri para apanhar o metro às 10.30 da manhã, à chuva (obrigada ao senhor que me segurou a porta) para vir para a biblioteca cá do burgo, já li textos para Sistemas, abri o documento do ensaio de Sistemas, mas não me apeteceu muito escrever (só ontem fiz duas páginas e rascunhei outras tantas, yuppi) portanto tratei da bibliografia e guardei uns pdf's, assisti a uma cena muito engraçada envolvendo telemóveis e alegadas atitudes autoritárias dos funcionários da biblioteca, passeei o Rousseau e o seu Contrato Social pelo Pingo Doce, contribui com um litro de leite e uma lata de salsichas para a Cáritas (não é muito, mas é de boa vontade), almocei salmão bem bom, voltei para a biblioteca, li umas cenas, calendarizei uns trabalhos (algo inédito na minha pessoa, atenção), requisitei um livro do Murakami e outro de poesia do Cesariny (a minha lista de livros é um tanto esquizofrénica) e agora estou aqui na biblioteca a fazer tempo para me ir embora e não parecer em vão a minha vinda (há que aproveitar até ao fim).
E pronto, agora vou para casa.
É de salientar que não tenho feito mais nada da vida a não ser trabalho académico, e vá ir a Ornatos o fim-de-semana passado.
Estou um bocado exausta e a duvidar do sentido da vida; mas pronto.
Vou arrumar as minhas coisas, antes que me expulsem com toques de autoritarismo fascizante.